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Marília Barbosa

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Entrevistados e Entrevistadores: Marília Barbosa

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

Cronologia

Marcus Vinícius Cruz de Mello Moraes. 1913 - Nasce, em 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, Gávea - Rio de Janeiro. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lydia Cruz de Moraes. São seus avós paternos Antero Pereira da Silva Moraes, e maternos Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz e Celestina dos Santos (Cestinha). 1916 - A família muda-se para a casa dos avós paternos, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, onde nasce sua irmã Laetitta. 1917 - Vinícius e Lygia, sua irmã mais velha, começam a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto.

Fercapo, o festival que está consolidado

Entre (muitos) méritos que fizeram o Festival Regional da Canção de Cascavel (hoje e sábado) o principal evento de MPB, em termos competitivos, no Paraná, está a continuidade. Ao contrário de centenas de outros festivais que, no entusiasmo que se seguiu o êxito das edições da Record, a partir da segunda metade dos anos 60, o Fercapo conseguiu não só manter sua regularidade como melhorar de ano para ano - perdendo as limitações amadorísticas e hoje, pela seriedade com que é produzido, atrair bons compositores de vários estados.

Canções de protestos ressurgem em Cascavel

Apresentando, no geral, um bom nível das 30 concorrentes - selecionadas entre 271 enviadas por compositores de 9 estados - o 16º Festival Intermunicipal da Canção Regional, em Cascavel, trouxe uma surpresa para o júri e o público - que superlotou o Tuiuti E.C., nas três noites (28 a 30 de julho): um tímido e ingênuo, mas que não deixa de ser válido, protesto social nas letras de algumas composições. Assim das 12 classificadas para a final, duas abordavam explicitamente a situação em que se encontra o país - obtendo espontânea simpatia e adesão do público.

No campo de batalha

Como os pesquisadores Marília Barbosa e Arthur L. Oliveira não puderam vir a Curitiba, na semana passada, participar da I Mostra do Choro, promovida pelo SESC-Portão, a conferência que eles fariam aconteceu com um substituto à altura: o acordeonista, compositor e maestro Orlando Silveira, 72 anos, que acabou ampliando sua participação: na quinta-feira, 27, valorizou o debate sobre o choro & o seu espaço cultural e, no encerramento da promoção, sexta-feira, integrou-se ao Grupo Época de Ouro. xxx

Yes, nós temos Braguinha! (E ele faz 80 anos amanhã)

Neste 29 de março não é só Curitiba e o bom Poty que comemoram aniversário. É também a data dos 80 anos de Braguinha - o querido e maravilhoso Carlos Alberto Ferreira Braga - o João de Barro da música popular, o Braguinha com mais de quinhentas músicas gravadas. xxx

Radamés e Manso

Os 80 anos do mesttre Randamés Gnatalli - a transcorrer no próximo dia 27 de janeiro - justificarão uma série de homenagens ao nosso maior compositor arranjador : edição de livro ("O Eterno Experimentador "), caderno de partituras, um magnífico show (infelizmente não virá a Curitiba) e a edição, pela funarte, de um dos 10 melhores discos do ano: acompanhado de Chiquinho do Acordão, Camerata Carioca e Brasil Quarteto, mestre Gnatalli interpreta no lado A, músicas criadas em sua homenagem por seus amigos Tom Jobim ("Meu Amigo Radamés"), Paulinho da Viola ("Sarau para Ramadés [Radamés] "),

Nos brindes, os melhores discos

Em qualquer lista criteriosa sobre os melhores lançamentos da música popular ocorridos em 1985, forçosamente vários itens estarão ocupados por produções independentes e, mais especificamente, por alguns brindes patrocinados por empresas e instituições. Cada vez mais voltados a prestigiar a cultura brasileira, os mecenas de nossa arte estão possibilitando realizações de ótimos documentos sonoros.

Aldir e Maurício, no melhor disco de 1984

Há quatro anos, Maurício Tapajós (Rio de Janeiro, 27.12.1943), dono já de uma sólida obra com ilustres parceiros - paralelamente a uma das mais lúcidas e corajosas lutas em defesa dos direitos autorais - gravou um elepê como intérprete ("Olha Aí", produção da Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda.). No primeiro semestre de 1984, Maurício voltou aos estúdios para fazer um álbum duplo, - desta vez registrando a parceria com Aldir Blanc e realizando aquele que é, em nossa opinião, o melhor disco produzido no Brasil em 1984.
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