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Maurício Quadrio

O filho enjeitado de nossa memória

Idealizado e fundado por Maurício Quadrio, um dos mais admiráveis pesquisadores e produtores culturais do Brasil, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro - instalado na administração de Carlos Lacerda, surgiu numa época em que mais do que nunca era grave a perda da memória da música, cinema e fotografia no Brasil. Quadrio idealizou o primeiro MIS no Brasil mas não chegou a permanecer em sua direção por muito tempo.

Uma geral do múltiplo talento de Miles Davis

Miles Davis seria a estrela maior do Free Jazz 88. Na última hora, cancelou sua vinda, oficialmente por razões de saúde. Aos 62 anos, completados no dia 25 de maio último, há muito tempo enfrenta problemas físicos seríssimos. Também pudera: já consumiu tudo que tinha direito.

Dos brasileiros, Bach e sinfonias de Tchaikovsky

Maurício Quadrio, produtor de projetos especiais e a quem se deve o que de melhor se tem editado, na área erudita e jazz no Brasil, defende a tese de que sempre que é possível fazer um elepê de música clássica no Brasil deve se procurar registrar nossos autores.

Nossos instrumentistas cada vez mais notáveis

Este ano não será fácil reconhecer os dez melhores discos instrumentais brasileiros. A qualidade de nossos instrumentistas - tanto os consagrados como os jovens - e o talento de cada um, seja como intérprete, seja acumulando também a condição de autor, faz com que os lançamentos instrumentais se sucedam com a maior qualidade.

Artigo em 17.07.1988

Nada como uma salutar concorrência para beneficiar o consumidor! Esquecida por anos pelos executivos de nossas gravadoras como "gênero de pequeno retorno" e que, segundo eles, ofereciam poucas possibilidades de vendas, as trilhas sonoras - assim como o jazz e o clássico - hoje tem um mercado cada vez maior no Brasil.

Os melhores momentos dos bons que já desapareceram

Assistir a um grupo como o Traditional Band é como uma espécie de introdução ao mundo fascinante do jazz. Privilégio de uma minoria de iniciados nos segredos da música instrumental americana até há alguns anos, o jazz se democratizou felizmente! E o interesse é crescente, haja visto que em menos de seis meses o Blue Note Jazz Clube, fundado pelo engenheiro Guy Manoel a frente de um grupo de jazzmaníacos, se consolidou atingindo já sua lotação completa (hoje a noite, aliás, acontece uma reunião especial, com canja da rapaziada do TJB).

O canto das mulheres para ajudar a muitos

Mulher, seu nome é canção. A idéia é ampla e antiga: afinal, as musas sempre estiveram presentes em nosso cancioneiro. No nosso e em todos os países nos quais a música reflete o romantismo, os sonhos, o imaginário. Mas os bons temas são eternos e uma nova prova disto é feita com nobres finalidades: o Banco do Brasil bancou a prensagem de 300 mil cópias de um belíssimo álbum duplo - "Há Sempre Um Nome de Mulher" - que está sendo vendido em todas suas agências.

Os retratos duplos de grandes artistas

Responsável pela área de projetos especiais da CBS, o incansável Maurício Quadrio tem sabido usar do magnífico acervo desta gravadora que tem o que há de melhor na música - do popular ao erudito. Assim, além das produções regulares, mensais, Quadrio vem fazendo lançamentos especiais, associados a cadeia Breno Rossi, cujo executivo, Henrique Sverner, garante através da compra antecipada a exclusividade de certas coleções para um semestre em suas lojas.

Winter, o jazz que aproxima os homens

Foi há 26 anos. O grande auditório do Teatro Guaíra estava ainda em obras mas já abrigava espetáculos grandiosos - desde que a Sinfônica Brasileira, sob a regência de Eleazar de Carvalho ali havia feito um concerto histórico. Naquele início dos anos 60, o Departamento de Estado destinava generosas verbas para que a Usis - United States Information Service mantivesse ativos escritórios regionais em várias capitais brasileiras. Em Curitiba, graças a este programa, a Usis promovia um programa cultural quase tão intenso como o que hoje o Goethe Institut aqui executa.

A música vanguardista do alemão Stockhausen

A música contemporânea, em termos eruditos, é praticamente inédita entre nós. Se mesmo na Europa e Estados Unidos os trabalhos de vanguarda de John Cage, do francês Pierre Boulez ou do polonês Krzystoff Penderecki tem tiragens reduzidas, para platéias especiais, imagine-se qual o público que podem alcançar no Brasil, onde mesmo as mais digestivas gravações de música clássica tradicional não atingem 6 mil cópias?
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