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Milton Nascimento

Afinal, vamos provar o Sonho de Valsa da Ana

O cinema brasileiro ocupa espaço privilegiado dentro da amplíssima programação do IV FestRio (19 a 28 de fevereiro) não só através de dois filmes em competição - "Sonho de Valsa", de Ana Carolina (que será exibido no sábado, 21) e o documentário "Memória Viva", de Octavio Bezerra (programado para sexta-feira, 27) - mas também do "Panorama do Cinema Brasileiro" com longas metragens recentes, além de filmes nas mostras paralelas e três curtas em competição: "A mulher Fatal Encontra o Homem Ideal", de Carla Camurati, "Cidadão Jatobá", de Maria Luísa Aboim e "O Bebê", de Ana Maria Mag

Milton & Djavan, para muito ouvir e refletir

Final de ano, temporada dos discos mais importantes - em termos comerciais e artísticos. "Francisco", o novo álbum de Chico Buarque, agora na RCA, está saindo em seqüência aos lps de Martinho da Vila e Alcione, outros campeões de vendagem - afora Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e Beth Carvalho. A Polygram vem de "Caetano", enquanto a CBS tem o creme-do-creme com o aguardadíssimo álbum de estréia de Milton Nascimento ("Yauaruetê") e Djavan ("Não é Azul Mas é Mar"), com mais algumas jóias de ourives sonoro que este alagoano é mestre.

Mercedes Sosa, para consumo da burguesia

Ao final da apresentação de Mercedes Sosa, terça-feira a noite, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, a cantora se fechou no camarim e seus "assessores" transmitiram ordens expressas: ninguém poderia ter acesso aos bastidores. O secretário René Dotti, da Cultura, numa demonstração de elegância e humildade, não invocou sua condição de autoridade cultural, que desejava cumprimentar a grande cantora argentina e ficou, anonimamente, do lado de fora.

Assim não dá!

Um dos orgulhos da Orquestra Harmônicas de Curitiba, fundada há mais de 10 anos por um grupo de entusiastas pela harmônica-de-boca e com dois elepês gravados (um pela Sigla; outro patrocinado pelo grupo O Boticário, lançado no ano passado) é se dizer como a única orquestra de gaita-de-boca do mundo. Muito bem...

Leila, cantando com Alma

"Por mais comum que seja essa dor Não vai nunca ser vulgar Uma canção de amor". (Costa Neto, "Canção de Amor") O disco com a trilha de "A Dança da Meia Lua", ballet de Edu Lobo e Chico Buarque, ainda não tem data de lançamento, mas uma das mais belas músicas deste espetáculo apresentado no Guaíra já pode ser ouvido: "Abandono". É uma das faixas do LP "Alma" (Polygram), terceiro disco da Leila Pinheiro, paraense de Belém, revelada nacionalmente ao defender "Verde" (Eduardo Gudin/Costa Netto) no "Festival dos Festivais" há dois anos.

Gal, diabolicamente bela e afinadíssima

Dos discos das superstars que, normalmente, no final de cada ano, catapultuam [catapultam] às mais generosas vendas, o último a chegar as lojas foi o de Gal Costa ("Lua de Mel como o diabo gosta", Barclay/RCA). Vendeu bem mas a divulgação nos Estados foi atrasada - o que justifica que só hoje estejamos fazendo o seu registro.

A volta do RPM na pele dos coiotes

Se a mídia funcionar, o RPM deve voltar ao topo das listas dos mais vendidos com o seu terceiro elepê - "Quatro Coiotes" (Cz$ 800,00, a partir do dia 4, nas lojas de todo o País), que sai com uma tiragem inicial de 250 mil cópias. Afinal, Paulo Ricardo, P. A.

Emoções nos cantos e sons de Airto e Flora

A própria Flora não conteve a emoção. No sábado, 9, na metade do show no Teatro Guaíra, quando ia cantar "Good Morning Heartache" (Ervin Drake/Irene Higginbotham - Dan Fisher), clássico que Billie Holiday (1915-1959) imortalizou, sua filha, Diana, 16 anos, pela primeira vez, subiu num palco e ao seu lado, cantou a segunda parte. Uma voz segura, maravilhosamente afinada, trazendo uma emoção profunda não só na platéia mas entre os próprios músicos que a acompanhavam.

Titane e Rubinho, o belo canto mineiro

Minas Gerais é um dos Estados mais musicais do Brasil. Qualquer levantamento indicaria dezenas de grandes nomes, do passado e do presente, que nasceram nas alterosas e trouxeram uma imensa contribuição a musicografia. Uma energia criativa que só tem aumentado nos últimos anos, com novas gerações se sucedendo, em diferentes estilos. Há os que dali saíram e obtiveram projeção nacional - alguns (como o próprio Milton Nascimento) retornando depois, enquanto outros, por razões diversas tem preferido a tranquilidade mineira.
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