MPB
Teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de janeiro de 1974
Dentro da válida abertura para o campo da música popular que, em momento iluminado, o maestro Isaac Karabitchevsky propôs para o VII Festival de Música de Curitiba, sem dúvida o nome mais importante que veio à nossa cidade é o de Dory Caymmi, já que em que pese o indiscutível valor de Egberto Gismonti, o autor de "O Sonho" é um músico de formação erudita e que embora tenha feito 3 lps aparentemente buscando uma comunicação mais popular, nunca deixou de ser o criador sofisticado, elitista - num isolamento que, segundo informações não confirmadas, se transmite a dificuldades de relacionamento
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de fevereiro de 1974
Não há dúvida de que Maurício Quadrio, diretor de Projetos Especiais da Phonogram, neste momento na Alemanha, acertando em Hamburgo, com a alta direção da Deutsch Gramophon, grandes lançamentos para 74-75, é uma produtor que tem oferecido ao público brasileiro o que de melhor existe.
Palco Som Imagem
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1973
O professor Alceu Zanardine é um senhor de cabelos brancos simpático e que sempre gostou da boa música popular brasileira. Parnanguaia foi um dos fundadores da Sociedade dos Amigos da Música e Cultura, há 20 anos naquela cidade.
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Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de abril de 1973
Com relação a versão sempre me ocorre uma reportagem que saiu na revista "O Cruzeiro", Há mais de 20 anos, quando a revista associada era o principal seminário de atualidades (ilustrado) de alcance nacional: "Acabamos com as versões: músicas estrangeira traduzindo é abacaxi". A matéria baseava-se, evidentemente, numa entrevista com um famoso compositor, não me lembro quem, mas que estava preocupado com a invasão de sucesso internacionais, disputando o mercado com a nossa MPB.
Lá no Xingu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de abril de 1973
LA NO XINGU
O homem da cidade grande, em frente ao Rio das Mortes, olha para o planalto que corre até a Serra ao longe e pergunta ao matuto ao seu lado, emocionado, para que serviria aquele "descampado todo". O matuto responde tranqüilamente:
- Para fazer longe, doutor.
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Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de abril de 1973
Cabelos brancos, suíças bem tratadas - que lhe dão um aspecto de personagem dos romances de pierre boulle, uma vez clara e forte e bastante objetivo: CELSO BATISTA, um homem de 53 anos, decide fazer uma revisão em sua vida, trocar uma profissão que abraçou ainda jovens mas que nunca o realizou - a de vendedor pracista - pela carreira artística, que sempre o tentou. Assim, apoiado por amigos ligado a televisão e rádio, como Dirceu Graeser e Ubiratan Lustosa, Celso começa a mostrar em público as músicas que há mais de 30 anos vem cantando, até agora, em rodas informais de amigos e familiares.
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1973
A presença de Carlos Galhardo (foto0 no último suplemento da Odeon é mais um reflexo da positiva colaboração que o poeta Herminio Belle de Carvalho está dando ao setor de produção da gravadora. Após produzir os excelentes álbuns de Francisco Alves e Dalva de Oliveira. Bello de Carvalho indiretamente é o responsável pela boa reaparição deste vocalista de alto nível, criador de alguns dos grandes êxitos de nossa melhor MPB nas décadas de 40-50 e que mostra extraordinária atualidade, voz segura e o bom gosto na escolha do repertório.
PALCOS/SOM/IMAGEM
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de março de 1973
A aparência agradável e jovial, do rapaz que a partir de 1958 integrou o lado mais sadio e talentoso do movimento de renovação da musica popular brasileira: "A Bossa Nova desapareceu porque não era uma entidade: entidade é um Antônio Carlos Jobim, um Sérgio Ricardo, um Vinícius de Moraes, um Carlos Lyra". E acrescenta: "Não estou preocupado em fazer música de consumo no momento de mediocridade porque passamos: - prefiro armazenar, reservar minhas músicas para um novo momento, que deve acontecer".
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Palco/Som/Imagem
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de abril de 1973
PEPE VERDE MARTINEZ, o big-shot da Condor Filmes, chega quarta-feira a Curitiba: vem acertar com Homero Oliva o pagamento do Cine Lido, que adquiriu há duas semanas e já está integrando o seu circuito. E não será surpresa se em breve mais um cinema do centro da cidade passar para a Condor. *Enquanto isto, Egom Prim, o gerente local da empresa, conclui os reparos no antigo Flórida, que começa a funcionar em breve. *Orlando Orfei, considerado o mais famoso domador de feras do mundo, chega quinta-feira Seu empresário.
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O NOVO CANTO DE LYRA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de março de 1973
Dois fatos importantes marcaram, pessoalmente, a presença de Carlos Lyra, em Curitiba, durante uma semana: a decisão que tomou em escrever um livro sobre a sua participação no movimento da Bossa Nova - e que terá o mesmo título de seu primeiro lp - "Carlos Lyra/Bossa Nova" (Philips, 1959) e a conclusão de sua última música, talvez o trabalho mais elaborado e sincero de sua respeitabilíssima carreira.