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Nara Leão

Dylan, quase cinquentão

Sem dúvida, é o maior nome do que restou da contracultura dos anos 60. Dos anos de fogo em que a juventude foi às ruas para mostrar uma consciência política - misturando protestos contra o envolvimento na guerra do Vietnã (e outras guerras menores), pelos Direitos Civis, pelas discriminações - entremeadas de muito fumo e sexo. Era a época do faça amor não faça a guerra, do flower power, do paz e amor e tantas outras imagens que ficaram dos anos 60.

Nana, a percussão com um alcance sinfônico

Durante muitos anos, Egberto Gismonti dividiu suas apresentações no Exterior - e gravações na ECM como o percussionista pernambucano Nana Vasconcelos. Incrível bruxo sonoro, Nana se tornaria famoso no Exterior antes de obter um reconhecimento no Brasil - onde, há quase 20 anos, fez um notável elepê de percussão/vozes ("Amazonas", Polygram), hoje raridade.

O disco póstumo de Branca

Um emotivo disco póstumo: "Branca Mete Bronca! - volume 2" (Continental). Nelson Fernandes Moraes, ex-integrante dos Originais do Samba e da Banda do Zé Pretinho, que acompanhou nomes como Nara Leão, Jorge Bento Munhoz da Rocha Neto, Baden Powel e Toquinho, entre outros, há três anos fez seu primeiro LP-solo ("Branca Mete Bronca").

Em forma de oração!

Desde quarta-feira, quando se confirmou a gravidade da doença de Elizete Cardoso, o Carnaval entristeceu. E todos os que amam a nossa melhor música colocam o seu pensamento positivo para que a Divina dê a volta por cima e se restabeleça. Falar de Elizete Cardoso, cujos 70 anos a serem completados em 16 de julho, justificaria toda uma série de comemorações, é redundância.

Belas, fortes e afinadas vozes de cantoras negras

Nos últimos meses de 1989 chegaram ao Brasil, praticamente simultaneamente ao lançamento nos Estados Unidos, discos de cantoras da maior vitalidade, com públicos ascendentes: Tracy Chapman ("Crossroads",WEA); "Rhythm Nation" (Janet Jackson, A&M/Polygram); "Bulletproof Heart" (Grace Jones, Capitol/EMI-Odeon); "The Sensual World of Kate Bush" (EMI-Odeon) - além de um revival ("Golden Hits", Imagem) de Dionne Warwick.

Para onde foram tantas belas vozes femininas?

Embora afastado da batalha noturna e constante da vida musical, mas ainda em forma, Paulinho Nogueira, cujos 60 anos transcorridos no último dia 8 de outrubro não tiveram as comemorações que merecia, é uma das presenças mais constantes na série reeditada pela RGE. Realmente, este esplêndido compositor e virtuose do violão foi uma presença das mais importantes na MPB nos anos 60 e com seu toque moderno, seu lirismo e atuação amiga, mestre de uma geração - inclusive Toquinho.

Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção

Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.

O canto das mulheres no fim de uma década

O ano encerra, como sempre, com superstars fonográficos, capazes de esquentar um mercado que sofre naturalmente, os reflexos da inflação (o disco já ultrapassou a barreira dos três dígitos, deixando de ser um produto ao alcance da empbrecida classe média) e assim a disputa acontece entre estrelas como Roberto Carlos - como sempre, em seu elepê anual, colocado nas lojas somente em dezembro, Simone, Beth Carvalho, Alcione, entre as mulheres mais famosas.
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