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Noel Rosa

PRIMEIRO ÁLBUM-BRINDE É COM MÚSICA DE BANDA

Apesar da crise que faz com que todos os empresários de bom senso reduzam suas despesas, o salutar hábito de oferecer brindes culturais de fim-de-ano deverá prosseguir em 1983/84. Desde, que um publicitário criativo e, sobretudo, musical - Marcos Pereira (1931-1981), teve a idéia de substituir os presentes de fim-de-ano de sua agência de publicidade por discos produzidos com artistas brasileiros, a fórmula pegou. Nos últimos anos, não apenas discos, mas livros, álbuns de gravuras e outros presentes dos tempos das vacas-gordas.

O Carnaval de Abertura (II)

Antigamente a música carnavalesca, como gênero perfeitamente identificável, começava a ser catituada nos meses de outubro/novembro, de forma que em janeiro o povo já tinha definido o que deveria cantar e dançar no Carnaval. As sociedads de arrecadação de direitos autorais editavam grossos volumes com as partituras das centenas de músicas que disputavam a preferência popular.

O mestre Mossurunga no disco das bandas

Com muita oportunidade o colunista Cláudio Manoel da Costa Lembrou a passagem do 10º aniversário da morte do pianista Cláudio Stresser, um dos talentos no Paraná que faleceu precocemente, interrompendo-se assim uma brilhante carreira. Outras perdas ligadas à música paranaense têm passado despercebidas - especialmente por parte dos órgãos oficiais, o que não é surpresa, considerando o << nível >> das pessoas escolhidas para dirigirem (sic) as << assessorias culturais >> (sic) do governo José Richa. Para compensar a comissão da área oficial, existem, felizmente, iniciativas particulares.

De João a Wagner, os lps que valem o que custam

Desde que estreou como cantor-compositor, em duas faixas ("Mulher Valente é minha Mãe" e "Homem de Um braço Só"), no histórico"... Quem Samba Fica" (Odeon, 1971), produção do paranaense Adelzom Alves, o carioca João Nogueira, 40 anos - a serem completados no dia 12 de novembro deste ano, mostrou que veio para ficar. Compositor dos mais inspirados, com a linguagem dos grandes mestres vindos do povo, Nogueira não deixou de merecer elogios a cada um de seus novos discos com parcerias das mais importantes ou trabalhos isolados.

Cantoras brasileiras

Uma das maiores injustiças que se poderia cometer contra uma artista brasileira foi a que fez o ministro Jair Soares, da Previdência Social, ao denunciar com o maior estardalhaço, a falsificação da documentação que trouxe aposentadoria a cantora Carmen costa (Carmelina Madriaga), fluminense de Trajano de Morais, 60 anos completados dia 5 de janeiro último, pelo menos 43 de vida artística. Se a documentação pela qual se habilitou a uma mais do que justificada aposentadoria, apresentou falhas, a culpa foi do despachante a quem Carmen, com sua santa ingenuidade, confiou esta responsabilidade.

Chiquinha, Vadico & Jacob

Felizmente a memória da música brasileira, embora sempre carecendo de fosfatos, tem recebido algumas (válidas) contribuições. Mesmo a Continental, hoje com novos diretores, tendo interrompido há mais de um ano a válida série de reedições, que João Luiz Ferreti, com sua cultura e bom gosto, ali vinha realizando, a RGE e, agora, a K-Tel, está sabendo utilizar o muito que Ferreti sabe para selecionar faixas e preparar textos para suas reedições.

Sambistas

A programação de marketing das grandes gravadoras já estabeleceu cronogramas fixos para a disputa do mercado em determinadas faixas. E na área das sambistas os campos estão definidos: a Odeon ataca com Clara Nunes, que de elepe para elepe vem vendendo cada vez mais, a RCA tem Beth Carvalho (ex-Tapecar) para dividir o orçamento dos fãs e a Phonogram vem tendo na ascendente Alcione uma candidata forte a garantir excelentes vendas.

No campo de batalha

Irajá Reis, 32 anos, que desde a morte de seu pai, o estimado Claúdio Reis, fundador há 33 anos da Feira dos Livros Usados - que durante 30 anos funcionou na Rua Voluntário da Pátria, tem duas grandes paixões: a música de Noel Rosa (tanto é que chegou a fundar um clube em sua homenagem, infelizmente hoje desfeito) e a manutenção do único "sebo" de livros e revistas usadas na, cidade, funcionando na Rua Emiliano Perneta, 325. Agora, Irajá está abrindo espaço em sua agenda "Feira" também para exposição de artistas plásticos, iniciando com uma mostra de gravuras de Sônia Gutierrez.
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