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Norton Morozowicz

Villa Brasil, o clássico com a regência de Morozowicz

Num País em que as orquestras se contam nos dedos e a música dita clássica, quando muito, atinge gravações que com 3 ou 4 mil unidades já são consideradas best-sellers, o fato de uma Orquestra de Câmara, fundada há apenas 6 anos, atingir o seu oitavo elepê e exibir um currículo com quase 100 concertos - incluindo entre os solistas que com ela já atuaram nomes de expressão internacional como Jean Pierre Ramapla, Maurice Andre, Ingrid Haerler, Arthur Moreira Lima e Antônio de Menezes, não deixa de ser fato dos mais significantes.

A orquestra que merece os aplausos do público

Se fosse pela vontade do público, o concerto iria até a meia-noite. Por quatro vezes, o maestro Norton Morozowicz voltou ao palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto e teve que apresentar números extras. Temas de Astor Piazolla, Radamés Gnatalli - uma suíte das canções populares brasileiras - e dois arranjos de Paul Hindesmith sobre canções européias, completaram, extra-programa, o belíssimo concerto que a Orquestra de Câmara de Blumenau apresentou em Curitiba.

O som de Rampal e André para as crianças

O curitibano Norton Morozowicz, 40 anos, hoje maestro consagrado da Orquestra de Câmara de Blumenau e o mais conhecido flautista brasileiro, tem entre seus grandes amigos o trompetista Maurice André e o flautista Jean-Pierre Rampal. Ambos não aceitam convites para vir ao Brasil que não inclua a participação do curitibano Norton - seja em apresentações em duo ou, ultimamente, com a Orquestra de Câmara de Blumenau, cuja competência e méritos já foram reconhecidos publicamente por estes dois mestres internacionais. xxx

Amélia, mulher otimista, quer salvar a Pró Música

Com muitas idéias na cabeça, otimismo apesar dos tempos bicudos e a experiência do que observou em seus 12 anos de vivência na República Federal da Alemanha, Maria Amélia Junjenge assumiu a Presidência da Pró-Música. Assumiu sabendo que não há saldo em caixa, que existem apenas 102 sócios que pagam Cz$ 200,00 por mês e que a época das vacas gordas em que os grandes nomes da música erudita - e até orquestras - vinham ao Brasil subsidiadas por seus países já passou.

Uma orquestra faz sucesso (a de Blumenau, é claro!)

Enquanto a Orquestra Sinfônica do Paraná ainda capenga em termos promocionais - mais de um ano após ter sido fundada - a Orquestra de Câmera de Blumenau, criada há apenas cinco, está gravando seu sétimo álbum (um disco-duplo), tem a agenda preenchida para todo o ano de 1987 - com apresentações em praticamente todo o Brasil - e prepara-se para vôos maiores, com tournées no Chile e República Federal da Alemanha. Sem contar que ainda este ano, estará se apresentando em Montevidéu.

No campo de batalha

Ontem à noite, aplausos merecidos a uma excelente orquestra: a de Câmera de Blumenau, que sob a regência de Norton Morozowicz, apresentou-se no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, dentro da tournée que fez com patrocínio de Hermes Macedo S/A. xxx Peças de Villa-Lobos e Mozart no programa desta orquestra em ascensão, que acaba de gravar seu oitavo elepê em apenas cinco anos de existência. xxx Norton, curitibano, 43 anos, talento maior, é hoje um maestro respeitado e com sua orquestra - da qual faz parte muitos paranaenses - vem ocupando um merecido espaço nacional.

No campo de batalha

Além da ampliação do Hotel Araucária (Rua Amintas de Barros, ao lado do Teatro Guaíra), a família Pretti vai investir alto e forte em mais três estabelecimentos de primeira categoria: um super-hotel, com 490 apartamentos em Foz do Iguaçu e dois outros em Maringá. xxx A prosperidade turística de Foz do Iguaçu leva a crer que até o final da década será o primeiro polo turístico do Brasil: somando-se os projetos, em andamento, o número de hotéis daquela cidade chegará a 220. Atualmente há 102, 48 dos quais classificados pela Embratur. xxx

Os Morozowicz levando a música para o Brasil

Há três semanas, em Goiânia, Henrique Morozowicz, 53 anos, teve mais uma emoção em sua vida artística: a primeira audição mundial de sua última obra, "Variações Frére Jacques", na execução da pianista Glacy Antunes de Oliveira. Foi o ponto alto do Festival de Música de Câmara, promovido paralelamente ao II Encontro Nacional de Pequenos & Grandes Artistas (22 a 30 de outubro), que a Musika! Centro de Estudos, uma escola-modelo em termos nacionais, realizou na capital goiana.

Geléia Geral

Dentro do revival de nomes famosos dos anos 60 que estão agora fazendo circuitos no Brasil - Chubby Cheeker, Johnny Mathis, Trini Lopez, Johnny Rivers e, mais uma vez, Ray Connif e sua orquestra - esteve também o compositor, guitarrista e cantor José Feliciano. Portorriquenho, 41 anos, cego de nascença, Feliciano aconteceu internacionalmente em 1968 com "Light My Fire" e "California Dreamin".
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