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A Testemunha

Estes bravos homens voadores que fazem guerra no espaço

O sucesso de filmes como Top Gun - Ases Indomáveis" mostrou que um gênero bélico"- o engrandecimento a Aeronáutica em tempos de guerra - está longe de ter esgotado suas possibilidades. Embora a evolução das armas de guerra tenham sido impressionantes nos últimos 50 anos, existe público que ainda aprecia filmes enaltecendo os heróicos pilotos que, endeusados, apareceram em centenas de filmes.

Artigo em 29.03.1992

Rose Carvalho, uma das mais eficientes profissionais da divulgação da área cultural, é quem está coordenando a área de comunicação da AB Vídeo. Jornalista, produtora artística, Rose foi até agosto do ano passado o braço-direito da Jean Gabriel Albicoco na Distribuidora Belas Artes (anteriormente na Gaummont). xxx

No deserto, no fogo e no gelo

Como a produção internacional acumula-se nas prateleiras das distribuidoras o fluxo de estréias torna-se cada vez mais intenso e, mesmo, filmes que mereceriam ganhar continuidade acabam sendo sacrificados. Por exemplo, "Stelinha" de Miguel Borges Jr. - o melhor filme nacional dos últimos anos, 11 premiações em Gramado-90, foi sacrificado e desde hoje é substituído por "O Céu Que Nos Protege" (The Sheltering Sky), de Bernardo Bertolucci - uma produção merecedora de toda atenção, baseado no notável romance de Paul Boubes, com Debra Winger encabeçando o elenco.

"Pecados de Guerra", mais uma denúncia da guerra do Vietnã

Continua atraente a temporada cinematográfica. Afora os (excelentes) filmes que permanecem em exibição, catipultados pelo Oscar - "Conduzindo Miss Daisy" (Lido II e agora no Itália), "Sociedade dos Poetas Mortos" (Bristol) e "Nascido a 4 de Julho" (Condor / Lido I), teremos, no próximo dia 12, a estréia nacional de "Meu Pé Esquerdo", de Jim Sheridan, que valeu os Oscars de melhor ator (Daniel Day Lewis) e atriz coadjuvante (Brenda Fricker), no Cine Astor (pré-estréia, em benefício da Legião Brasileira de Assistência, dia 11).

Os "oscarizáveis" de 1990 e o vento que o tempo não leva

Dois dos cinco filmes que na noite de 25 de março estarão concorrendo ao Oscar já podem serem vistos pelos curitibanos: desde a semana passada, "Sociedade dos Poetas Mortos", de Peter Weir, está em exibição no Cine Bristol e, com boa bilheteria, deve permanecer no mínimo mais duas semanas. Além de concorrer ao Oscar de melhor filme - disputa ainda como melhor ator (Robin Willians), roteiro original (Tom Schulman) e direção. Já "Campo dos Sonhos" (Cine Plaza, desde ontem), concorre como melhor filme, roteiro captado [adaptado] (Phil Alden Robinson) e trilha sonora (James Norner).

Na gorda safra visual, chegou a Sociedade dos Poetas Mortos

Começa a safra das vacas gordas para os exibidores! Após algumas semanas de indigência de filmes - e em conseqüência também de público - abre-se a temporada do Oscar, trazendo filmes que com o maior marketing faz com que o acomodado espectador, cada vez mais viciado pela TV e vídeo - e também assustado com os preços dos ingressos, a falta de segurança para estacionar veículos no centro e outras razões que levam ao esvaziamento das salas de exibição - prefira cada vez mais ver os filmes na telinha do que no esplendor da tela ampla.

Noite de abertura com poetas mortos

Peter Weir, 45 anos, diretor australiano "Pic-nic na Montanha Misteriosa", 75; "Galipoli", 82), consagrado a partir de "O Ano em que Vivemos em Perigo" (1982) e que posteriormente realizou "A Testemunha" (85) e "Mosquito Coast" (86, ainda inédito no Brasil), é o diretor de "Sociedade dos Poetas Mortos", filme de ambições literárias, estrelado por Robin Williams ("Popeye", "Good Morning, Vietnã"), que interpreta seus alunos a viverem vidas extraordinárias.

"A cor púrpura" da emoção de Spielberg

Steven Spielberg decidiu levar à tela o romance "A Cor Púrpura", de Alice Walker - ganhadora do Prêmio Pulitzer - porque desejava provar que não sabia fazer apenas filmes "para crianças" - leves e digestivos. Assim, com toda a competência, fez um dos mais belos filmes desta década, que começa numa pequena cidade da Georgia, em 1906, quando a jovem Celie, ela mesmo pouco mais que uma criança, dá a luz a duas crianças, geradas pelo homem que ela chama de Pa - o qual afasta dela os recém-nascidos, e não lhe dirá mais nada sobre os seus destinos.
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