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Teatro do Paiol

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.

No campo de batalha

Como dona Maria Amélia, viúva do professor Sérgio Buarque de Holanda, está doente, a cantora Miúcha não pode vir na terça-feira, como estava previsto. Assim, com Francis Hime, voou diretamente para Londrina, onde fizeram duas apresentações. Hoje, ao meio-dia, chegam e farão ensaios à tarde no Teatro Paiol, no qual se apresentam à noite e amanhã. xxx

Mautner na "Festa" de hoje em Gramado

Gramado - Jorge Mautner foi uma figura polemica nos meios literários há 27 anos, quando lançou seu primeiro livro - "Deus da Chuva e da Morte" - como a obra que seu amigo Paulo Leminski viria a escrever 13 anos depois. Como Leminski, Mautner sempre dividiu-se entre a literatura e a música - parceiro de Nelson Jacobina e Gilberto Gil, entre outros, toca violino, gravou discos (apesar de sua voz terrível) e nestes últimos anos tem acompanhado politicamente a Gil (é seu chefe da gabinete, na Câmara de Salvador).

Nouvelle Cuisine mostra o lado brasileiro do jazz

A banda Nouvelle Cuisine, uma das grandes revelações do cenário musical brasileiro, que vem alcançando enorme sucesso de crítica, está em Curitiba, hoje e amanhã, para realizar duas apresentações, sempre às 21 horas, no Teatro Paiol.

Marchioro revela Boris na emoção de "Nenúfar"

Na terça-feira à noite, Marcelo Marchioro viajou para São Paulo: foi chamado às pressas para supervisionar a substituição do ator Paulo Goulart no personagem Truscott na peça "O Olho Azul da Falecida", em cartaz no Teatro do Paiol, na Capital paulista, desde o dia 25 de novembro. Devido a compromissos com a próxima telenovela da Globo e a participação numa nova peça de Dias Gomes ("Meu Reino por um Cavalo"), Goulart deixa a produção paulista - e é substituído, a partir de hoje, pelo ator João José Pompeu.

No campo de batalha

A temporada de "Eu, Feuerbach", de Tankred Dorst (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje, 21 horas: dias 21 a 26, 29 a 31), marca uma nova faceta do talentoso Adriano Távora: a de tradutor. Surpreendendo a todos, o primogênito de Maurício Távora, mostra que aprendeu bem o alemão no Goethe Institut e fez uma boa tradução do complicado texto de Dorst. xxx

Em câmera lenta, o grito do amor ao teatro parado no ar

É um hino de amor ao teatro. Um hino lancinante, profundo, absolutamente sem concessões digestivas mas que se acrescenta a outros (bons) momentos em que o teatro se volta ao redor de seu mundo e magia. Assim é "Eu, Feuerbach" (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, até o dia 2 de fevereiro, 21h), uma montagem tão vigorosa quanto (pode ser) polêmica que acontece em Curitiba - e que, perdoem o chavão, abre com chave de ouro (sic) este ano teatral.

Carlinhos, presença amiga de boa música

Carlinhos Vergueiro é uma das pessoas mais estimadas dentro da música brasileira. Prova disto é a força que os melhores compositores sempre deram na carreira deste paulista, 36 anos, 15 de carreira musical e por seu talento, simpatia e, sobretudo, aquela capacidade de fazer amigos, conquistou uma platéia significativa em Curitiba - aqui retornando no próximo dia 17 (Teatro do Paiol e bar Habbeas Corpus).

Colegas esqueceram a homenagem para Kraide

Pelo menos durante uma década, Antônio Carlos Kraide (Piracicaba, 1-06-1945-Curitiba, 19-01-1983) viveu em nossa cidade. Aqui fez e viveu teatro - de seus tempos de aluno do curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra até o mais criativo (e promissor) diretor revelado nos anos 70, com uma carreira brilhante e que uma morte brutal - um assassinato até hoje nunca esclarecido devidamente - veio interromper há três anos.

Palcos iluminados para o talento de Marchioro

1988 terminou com um positivo saldo e 1989 inicia com grandes perspectivas profissionais para Marcelo Marchioro, hoje o paranaense que vem obtendo a melhor performance no difícil (e altamente competitivo) ranking dos diretores do teatro brasileiro. Nas últimas semanas, os mais importantes veículos da imprensa paulista publicaram críticas elogiando a ultima encenação de Marcelo, "O Olho Azul da Falecida" (Loot, 1967) de Joe Orton (em cartaz no Teatro Paiol, Rua Amaral Gurgel , 164, em São Paulo ), com Paulo Goulart e Bárbara Bruno, Haroldo Bolta e Chico Martins .
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