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Aurea cresceu e pode deixar de ser a Anna

Há seis meses, o cineasta Noilton Nunes convidou a família Leminski para interpretar a família Assis em "Fronteiras - A Saga de Euclides Cardoso". Assim, a bela e mignon Aurea seria a jovem Anna Emília Ribeiro (1890-1909), aos 13 anos, enquanto Paulo Leminski seria o seu pai, um militar positivista e a poeta e publicitária Alice Ruiz, também no cinema - já que o filme de Noilton busca ser o mais autentico possível. Só que Alice Ruiz está preocupada em que a sua filha Aurea não possa mais fazer a frágil e jovem Anna de Assis, pois o tempo está passando e a moça crescendo.

No campo de batalha

Sérgio Biarritez (ex-Badep) fazendo das tripas coração para tentar resgatar o Teatro do Paiol do abandono a que foi relegado. Assim criou um horário alternativo - 19,30 horas - e conseguiu, afinal, um show musical atraente para o teatro que já foi o mais movimentado da cidade e hoje vive às moscas: Titane, mineira bonita, 26 anos, ali se apresentou neste fim-de-semana. xxx

Caça aos piratas traz melhoria para mercado

O negócio está em tamanha alta que até mereceu matéria de capa do "Caderno 2" de "O Estado de São Paulo", 09/01/88: a entrada para valer no mercado de vídeo de grandes produtoras-distribuidoras, enquanto outras, menores, capricham em seus lançamentos.

Jornalismo econômico e a notícia como produto

Campo árido, de leitura dirigida para segmentos muito específicos, o setor econômico adquiriu, nos últimos anos, a condição de vedete na imprensa. Quem imaginaria, há 15 ou mesmo 10 anos, que as cadeias de televisão abririam nobres espaços para informar sobre o complexo mundo das finanças e que páginas inteiras nos jornais diários, com as dicas para melhor aplicação dos (pouco) cruzados que eventualmente sobram, passariam a ter um número de leitores cada vez maior?

No campo de batalha

Discípulos de discípulos (etc., etc.) de alguns pintores (menores), continuam sendo, generosamente, acolhidos pelo Sesc da Esquina, preocupado apenas em mostrar números em seus relatórios de atividades, e sem preocupação de melhor seleção de quem ali expõe. Realmente, Curitiba é uma cidade generosa para com os amadores que aqui, nas áreas plásticas, se reproduzem como coelhos na busca de uma "profissionalização". xxx

Telefone e diagramação ganham livros oportunos

Enquanto o teleamizade (145) continua a provocar polêmicas (mas a Telepar pouco liga, pois o mesmo está ajudando o seu esplêndido faturamento) - um fértil escritor paulista, Luiz Nazário, acaba de publicar um original estudo: "Telefone" (Nova Stella Editorial, 53 páginas, Cz$ 60,00). Neste estudo, Nazário - que ultimamente vem publicando livros que vão do cinema ao comportamento sexual ("Sexo, A Alienação do Desejo", Brasiliense, 117 páginas, Cz$ 110,00), lembra que é através do telefone que praticamente todas as decisões vitais do homem moderno são tomadas.

Pena Branca e Xavantinho, o canto gostoso da terra

Faltam apenas 13 anos e cinco meses para chegarmos ao Ano 2000 e não se pode mais exigir que a música rural conserve-se como era há 50 anos, quando o pioneiro Cornélio Pires (1884-1958) teve a idéia de fazer, de forma alternativa (afinal, Mr. Evans, da RCA, não acreditava no gênero), as primeiras gravações com intérpretes sertanejos. Há anos, no Festival da Record, Rita Lee e os Mutantes, no auge da criatividade, abriam "2001", justamente imitando um trio sertanejo. Hoje o buraco é mais embaixo!

Um filme é um filme. Um livro é um livro

O próprio Umberto Eco declarou: "Um livro e um filme são objetos diferentes, de autores diferentes, e é bom que cada um deles tenha sua própria vida". Portanto, estupidez dos "intelectualizados" leitores de "O Nome da Rosa" em querer minimizar o filme de Jean-Jacques Annaud ("Preto e Branco em Cores", "A Guerra do Fogo" e o inédito no Brasil, "Oup do Tète") com comparações, "é apenas um filme policial na Idade Média" ou "o livro é melhor".

O Paraná necessita de livros. Mas será preciso uma Fundação?

A repercussão não poderia ser melhor. Afinal, não há quem seja contra: tudo que se relacione ao livro merece ter prestigiamento. Um país se faz com homens e livros, repete-se exaustivamente, só que as bibliotecas, já poucas, emagrecem-se no lugar de crescer e há centenas de localidades sem uma única biblioteca.

Noilton e a busca do autor de "Os Sertões"

Noilton Nunes, fluminense da Campo, tinha pouco mais de 10 anos quando seu pai, Milton Rodrigues Nunes (1922-1972), um euclidineano fanático, o presenteou com uma edição de "Os Sertões". Em 1966, ele escreveria uma monografia sobre Euclides da Cunha que foi premiada em concurso do Ministério da Educação e Cultura. Nacia, então, o núcleo básico do roteiro que há pelo menos 10 anos tenta transpor ao cinema.
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