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O malandro regenerado enaltecendo o trabalho

Uma coincidência mas que merece um destaque: em 1940, o presidente Getúlio Vargas preocupava-se com o grande número de sambas em que se enaltecia a malandragem. Encarregou Lourival Fontes, diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda, para aconselhar os compositores mais irreverentes a modificarem a temática: ao invés de enaltecer o ócio, deveriam valorizar o trabalho.

Lembranças do sambista

Terça-feira, 2 de maio, Ataulfo Alves (de Souza) completaria 80 anos. Morreu há 20 - exatamente no dia 20 de abril de 1969. Como a produtora Aretuza Garibaldi, da Sigla/Som Livre, conseguiu aprontar a tempo o álbum "Leve meu sonho...", no qual diferentes intérpretes gravaram as músicas mais conhecidas do compositor mineiro (de Miraí, na zona da Mata), a efeméride está sendo devidamente registrada. Na semana passada, por motivo dos 20 anos de sua morte, já escrevemos a respeito - e hoje completamos a homenagem.

O circo místico (e mágico) na maturidade de um ballet

Mesmo não tendo subido no palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto para receberem placas comemorativas aos 20 anos de existência do Ballet Guaíra, duas pessoas foram cumprimentadas por todos que conhecem e acompanham a nossa vida cultural.

Abba & Vaughan

Ao lado de discos-marketing montados com fonogramas de diversas fontes - e identificados apenas pelo consumo fácil - a Sigla/Som Livre também é habilidosa em colocar num mercado popular discos com "maiores sucessos" de artistas do passado ou do presente.

O cantor da Amélia, da mulata, do melhor samba

Um evento especial para marcar os 20 anos de morte - e os 80 de nascimento - de Ataulfo Alves: na próxima semana, a Sigla/Som Livre lança o elepê "Ataulfo Alves - Leva Meu Samba", segundo volume da nova fase do selo Som Livre Documento, que obteve consagração em sua criação, em outubro/88, com "Cartola - Bate Outra Vez..." - considerado um dos melhores discos do ano que passou.

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

As falhas do FEMUCIC segundo diz Lucimara

Lucimara de Castro, assessora da Coordenadoria de Ação Cultural da Secretaria de Cultura (substituiu a Sale Wolokita, durante sua viagem à Europa e Israel) e compositora nas horas vagas, voltou de Maringá, na segunda-feira, expelindo fogo pelas ventas, de tão revoltada com a (des)organização do 11o. Festival Municipal da Canção, realizado no último fim de semana na Cidade Canção. Na opinião de Lucimara, o Femucic teve falhas clamorosas, a começar pela comissão julgadora - formada por 15 pessoas "sem ningúem que entendesse o mínimo de música", diz a assessora da Secretaria de Cultura.

"Dedé Mamata": finalmente um filme sem Embrafilme

Gramado - Mesmo antes da exibição no Festival de Gramado as comparações entre "Feliz ano velho" e "Dedé Mamata" já eram inevitáveis: A atriz Malu Mader presente nos dois filmes como namorada dos personagens centrais - Mário (Marcos Breda) em "Feliz ano velho" - André/Dedé (Guilherme Fontes) em "Dedé Mamata", longa de estréia de Rodolfo Brandão, 28 anos, filho do falecido jornalista Darwin Brandão e que, no ano passado, saiu da 15a. Edição do Festival de Gramado com três Kikitos, com seu primeiro curta.
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