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Sérgio Cabral

Clara e Paulinho em excelentes reedições

O bom senso parece que chegou nos executivos de algumas gravadoras que estão fazendo o óbvio: promover reedições dos melhores discos. A era do CD estimula remontagens das gravações de intérpretes capazes de alcançar boa vendagem, mas há também o mercado tradicional que anseia entender a chance de possuir gravações, reprocessadas eletronicamente, de intérpretes clássicos. Com isto as raridades do mercado - que chegam a valer até NCz$ 300,00 por parte de colecionadores fanáticos - perdem sua cotação e o público é beneficiado.

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

Arthur, o pianista com sabor de Brasil

Até ontem, a sempre elétrica Maria Amélia estava ainda preocupada: não tinha levantado nem Cz$ 300 mil para o cachê do pianista Arthur Moreira Lima (amanhã, auditório da Reitoria, 21 horas). Maria Amélia, como presidente da Pró-Música, precisa ter em mãos Cz$ 700 mil para pagar a Arthur - já que este é o seu preço por audição.

Assim não dá!

Um dos orgulhos da Orquestra Harmônicas de Curitiba, fundada há mais de 10 anos por um grupo de entusiastas pela harmônica-de-boca e com dois elepês gravados (um pela Sigla; outro patrocinado pelo grupo O Boticário, lançado no ano passado) é se dizer como a única orquestra de gaita-de-boca do mundo. Muito bem...

Uma fundação para Radamés

Durante um almoço com o professor Alceu Schwaab, da Associação dos Pesquisadores de MPB e que trabalha atualmente num levantamento da relação do Cassino Ahú (1939/1946) com a música brasileira, o violonista Rafael Rabello teve a alegria de ver no estudioso paranaense um dos maiores admiradores de Radamés Gnatalli. Uma idéia que já vinha amadurecendo na cabeça de Alceu poderá se concretizar: a gravação por Rafael, de um álbum especial, exclusivamente com peças de Gnatalli, em edição financiada pelo próprio Schwaab.

Só agora, 47 anos depois, o samba que foi ao navio

Dona Neuma não pode comparecer. Fez falta. Também dona Zica - viúva de Cartola, que a acompanharia, na última hora ficou impossibilitada de se deslocar de Mangueira para Ipanema, onde, na noite de quarta-feira, 25, no pequeno Doble Dose, aconteceu o mais aguardado lançamento musical em termos históricos: o disco Native Brazilian Music, gravado há 47 anos a bordo do navio Uruguai, sob a supervisão do maestro inglês Leopoldo Stokowski e organização do maestro Villa-Lobos - sob cuja égide sai esta edição de 3 mil exemplares da mais rara gravação de nossa MPB, dizia:

Afinal, o projeto como o brasileiro Jobim merecia

Por certo nem o próprio Antonio Carlos Jobim imaginava que os números fossem tão altos. Há mais ou menos três anos, impressionado com a organização de Jairo Severiano, primeiro pesquisador da música popular brasileira a utilizar os recursos da informática em seus estudos, Tom começou a confiar-lhe todas as informações, discos e registros que tinha de sua obra espalhada pelo mundo. A bibliotecária e pesquisadora Vera de Alencar, que havia dividido com Marília L.

A temporada do livro de arte está aberta

Uma nova atividade vem crescendo nos últimos anos: a de produtor de brindes culturais. Exige talento, dedicação, competência e, naturalmente, bons contatos. O trabalho geralmente aparece ao final de cada ano e nem sempre o nome do produtor é revelado - aparecendo, naturalmente, o mecenas que possibilita que um belo livro ou disco seja alvo das atenções.

Hermínio, a permanente defesa de nossa cultura

Para deslanchar uma semana extremamente musical, a partir do dia 10, que incluirá shows de Ivan Lins, Luiz Melodia, Mae East, e finalmente, Paulinho da Viola, nada melhor do que a presença de uma das pessoas que mais tem trabalhado em favor da MPB: Hermínio Bello de Carvalho.

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?
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