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Tancredo Neves

Meio século ensinando gerações de brasileiros

No dia 16 de fevereiro de 1987, quando foi homenageada pelos seus 50 anos de magistério, Eny Caldeira fez questão de lembrar o seu avô materno, Gerônimo Durski, emigrante polonês que chegou a escrever durante a longa viagem de navio uma cartilha ensinando o português para os seus compatriotas, que vinham para o Brasil. - "Acho que o ensino sempre fez parte de minha vida", disse a professora Eny, no emocionante depoimento gravado na semana passada para o projeto Memória Histórica.

No campo de batalha

Nos registros feitos sobre a festa de entrega do 3º Prêmio Sharp de Música e sobre o espetáculo em homenagem a Maysa, aqui publicados nas edições de domingo (19) e terça-feira (21), aconteceram, além dos já naturais erros de composição e montagem, duas falhas nossas. O prêmio de melhor tema instrumental, concedido a "Amo" (Laércio de Freitas) foi recebido por Chiquinho do Acordeon - o gaúcho Romeu Seibel, 62 anos - e não por Francisco Duarte, o maestro Chiquinho, também um dos grandes talentos instrumentais do Brasil.

Um pacote de filmes brasileiros

Quando o vídeo começou a chegar ao Brasil, os realizadores (de produtores a roteiristas) souberam se organizar pela chamada reserva de mercado. Afinal, se queria evitar a repetição no caso do mercado de vídeo o mesmo que por mais de 50 anos aconteceu na tela ampla: o domínio das cinematografias estrangeiras em detrimento do produto brasileiro. A luta foi feroz, atenta e, de certa forma, vitoriosa: a disciplina do novo mercado audiovisual já nasceu com uma reserva obrigatória no lançamento de filmes brasileiros em proporção ao que as distribuidoras trazem do Exterior.

O marketing de Adherbal e liberalismo de Maciel

O jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior está retornando dos Estados Unidos trazendo em sua bagagem algumas horas de gravações de entrevistas com alguns dos maiores experts em marketing político. Complementou, assim, um trabalho iniciado já há dois anos, quando começou a ouvir executivos na área da comunicação e marketing dos Partidos Republicano e Democrático, além de consultores e especialistas independentes, baseados em diferentes Estados, para um projeto que em breve ganhará forma de livro: um estudo-manual sobre técnicas de se ganhar eleições.

A mineirice do Grande Mentecapto na tela.

Gramado - Mesmo que não saia com o Kikito de melhor filme deste festival porque, afinal, surpresas podem acontecer (e os resultados só foram anunciados na noite de ontem, impossíveis assim de serem registrados neste espaço), "O Grande Mentecapto" obteve a maior aceitação do público - o que o fez o maior favorito ao troféu do júri popular - e entre (muitos) méritos tem o de conseguir aquilo que poucos filmes têm obtido: uma fácil, deliciosa e emocionante comunicação.

Geléia Geral - Fafá assume o breguismo

Interessante que, no futuro, se analise a carreira de Fafá de Belém. Lançada por Roberto Santana, um baiano esperto (e expert) em termos de descobrir talentos (Quinteto Violado, Elomar, Zizi Possi, etc.), Fafá estourou com sua bela voz, beleza espontânea e bom gosto num repertório que, já no primeiro elepê, valorizava um importantíssimo compositor paraense, Waldemar Henrique, regravando "Tamba Tajá".

"Vlado", o próximo filme de João Batista

Brasília Se realizar um longa-metragem no Brasil já é um desafio, cuidar de que o mesmo chegue ao público - e que este vá assisti-lo, exige uma dose suplementar de energia. É a conclusão a que se chega, acompanhando-se os festivais de cinema nos quais diretores repetem, "ad nausea", as explicações, posicionamentos e principalmente questionamentos sobre aquilo que se pretende colocar nas imagens.

Tenentes e revoluções do Brasil

Fortaleza - João Baptista de Andrade, 47 anos, é um dos mais políticos cineastas brasileiros. Quando lhe perguntam sua idade, diz, brincando, que "em 64 eu tinha 24 anos" e o golpe de 1º de abril o marcou profundamente, tanto é que, ainda este ano, pretende publicar um livro de contos em que refletirá o que sofreu na época, cujo título é sintomático: "Perdido no Meio da Rua".

E o Donato bossanovista voltou com muita paixão

Em apenas cinco meses de explícita paixão por Leila Svartsnaider. João Donato (de Oliveira Neto, Rio Branco, Acre, 17/8/1934) lhe dedicou nada menos que 50 músicas. E fez mais: afastado de gravações há 10 anos, entusiasmou-se tanto que fez um disco ao vivo, resgistrado durante sua temporada no People, de 18 a 21 de junho. O resultado é que "Leilíadas" (Elektra/Musician, novembro/86) se inclui, ao lado de "Muito à Vontade" e "A Bossa Moderna" (que gravou em 1962, na Philips, num rápido retorno dos Estados Unidos) na categoria de discos antológicos.

Bonilha, o homem das pesquisas eleitorais

Desde ontem à noite, quando começaram a ser computadas as primeiras urnas, a expectativa tomou conta não apenas de milhares de pessoas, ligadas diretamente ao pleito - candidatos, líderes políticos, gente do governo e da oposição - mas também alguns técnicos numa área nova que se firma cada vez mais: os pesquisadores eleitorais.
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