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Roberto Carlos

Geléia Geral

Rodando solitariamente pelas estradas do Brasil os caminhoneiros tem na música a sua grande companhia. Percorrendo milhares de quilômetros, dia e noite, longe de suas famílias, os chamados "Heróis do Volante" elegem seus ídolos e formam um público especial, que hoje não apenas recorre as AMs e FMs em potentes aparelhagens como, através de bons gravadores, tem sua própria seleção de fitas com os intérpretes que lhes agradam. Foi de olho nesta faixa de público que o "rei", Roberto Carlos, há três anos, dedicou uma música ao "Caminhoneiro" - que virou sucesso nacional.

Geléia Geral

Dentro de uma visão sem preconceitos da música popular, o bregue está a merecer cada vez mais atenção - não só de sociólogos e estudiosos do compotamento do público mas, em termos de marketing. Se assim não fosse, o gênero não cresceria tanto em termos de lançamentos. Afinal, sem ter divulgação na mídia impressa e confinado a prefixos declaradamente bregas, artistas que se dedicam a este gênero têm parcelas expressivas no mercado. E as gravadoras, atentas aos números, não desprezam estes populares capazes de garantirem grandes vendas.

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Entre lançamentos internacionais, com potencialidades comerciais das maiores, alguns álbuns saem vendendo milhares de cópias: a primeira edição de "Bring on the Night" com Sting praticamente se esgotou, Lionel Ritchie tem seu "Dancing on the Ceiling" entre os mais procurados da temporada e David Lee Roth ("Eat'em and Smile", WEA) volta num elepê no qual traz outros músicos-pop dos mais populares em suas faixas: o guitarrista Steve Vai, o baixista Billy Sheehan e o ultrabadalado baterista Greg Bissonnette.

Mercado fonográfico cresceu mas independentes foram prejudicados

A indústria fonográfica entrou num boom tão grande que aquilo que no início era motivo de comemorações começa a preocupar o tycoons do setor: nunca se vendeu tantos discos como nos últimos seis meses mas, em compensação, nunca houve tanta dificuldade para atender a demanda.

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Durante 20 anos, Nana Moustakis permaneceu ignorada no Brasil. Agora, em menos de 40 dias, a Polygram lança dois de seus elepês. Primeiro foi "Alone", puxado por um hit - "Only Love", catapultada ao ser incluída na trilha sonora de "Selva de Pedra". Agora, a exemplo do que fizeram outros artistas franceses, Nana gravou um disco em português ("Liberdade"), cuja música-título foi extraída da ópera "Nabuco", de Verdi. Uma coleção de dez lindas canções, entre elas "O Nosso Lar" (J. P.

A volta de Antônio Carlos e Jocafi. Quem se lembra?

Há alguns dias, comentávamos com um produtor musical a crueldade do mundo do show bussiness, capaz de eleger ao sucesso certos artistas e, com a mesma rapidez, também condená-los a um prematuro ostracismo se o profissional incorrer no pecado de deixar de vender o que os inflexíveis tycoons da indústria fonográfica esperam.

Boom do disco faz com que renasçam prêmios

Uma crise ao inverso. Assim é definido o problema que aflige a indústria fonográfica: há 7/8 anos, não havia clientela para a produção. Agora não há produção que chegue para atender os pedidos. Só a Xuxa já vendeu 2.500.000 cópias de seu disco, enquanto o novo elepê de Roberto Carlos, com pedidos acima de um milhão de cópias, terá que ser prensado na CBS argentina, já que a indústria nacional, mesmo trabalhando 24 horas por dia, não consegue vencer a demanda.

Alien volta, o Céu espera e o caso escandaloso chega

Apenas três estréias - uma das quais adiada da semana passada - nesta penúltima semana de 1986. Como havíamos prevenido, as alterações de última hora continuam a acontecer e assim o aguardado "Um Caso Escandaloso", de Pasquale Festa Campanile, que estava programado para o Cinema I, acabou na última hora sendo suspenso. No caso, até que não há motivos para reclamação, pois com isto o interessante "O Homem da Capa Preta", de Sérgio Rezende, ganhou mais uma semana.

A "Alma" internacional do brasileiro Gismonti

Já é natural que aconteça anualmente. Assim como o álbum de Roberto Carlos satisfaz a faixa mais condicionada a um repetitivo esquema musical que parece sair de uma linha de montagem - e que este ano deve ultrapassar os 2.500.000 de cópias (afinal, a Xuxa já vendeu 2.100 mil), há também ao menos um produto para quem exige um pouco mais. E este álbum é o de Egberto Gismonti, cada vez mais um multinstrumentalista criador em processo universal sem deixar de ser um dos mais brasileiros de nossos artistas.

Imperial, o presidente

Carlos Alvarenga Imperial, 40 anos, engenheiro da turma de 1969 da Universidade Católica do Rio de Janeiro, é o novo presidente da Associação dos Servidores do 9º Distrito do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Mantenedora da colônia de férias para os rodoviários, na Praia de Leste e administrando também a sede do Rodoviário F. C., em Pinhais, a ASSENODI presta uma série de benefícios aos servidores do DNER. O plano do novo presidente é dinamizar estas atividades, inclusive interiorizando o atendimento. xxx
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