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Modinhas e Caymmi em belos livros de arte

Duas notáveis contribuições à bibliografia da música brasileira foram dadas em 1985 por empresas. A Fundação Emílio Odebrecht, de Salvador, editou o belíssimo livro "Caymmi - Som/Imagem/Magia" (225 páginas, 72 ilustrações) de Marilia T. Barbosa e Vera de Alencar, acoplado a dois magníficos lps produzidos por Jairo Severiano, no mais caro álbum-brinde já produzido no Brasil (e que registramos, no suplemento Claudio, de 9/2/86). A segunda grande contribuição foi das Empresas Dow, patrocinando a edição de "Modinha: Raízes da Música do Povo" de José Rolim Valença.

O balanço bem Brasil de jorge Ben

Se não tivesse outros méritos, Jorge Ben (Jorge Duíllio Lima Meneses, RJ, 22/3/1942) já mereceria atenção por uma qualidade especial: o incrível balanço de suas composições e interpretações. Há 25 anos na MPB, colecionando sucessos e desenvolvendo uma linha musical que o faz justamente pelo seu suingue um artista de imensa popularidade no Exterior, Jorge Ben consegue dar um balanço, uma comunicação, uma empatia as músicas que interpreta.

Brega

A palavra ainda não está em nenhum dicionário da língua brasileira mas, por certo, na próxima edição do "Aurélio", deverá ser incluída. Assim como o mestre Antonio Houaiss não deixará de catalogá-la para o superdicionário que está preparando para a José Olympio e que terá também sua edição especial para disquetes de computadores. BREGA é uma palavra ampla e que comporta inúmeras explicações. Define antes de tudo um estilo popular, correspondendo, em linguagem bem brasileira, aquilo que Kitsch não encontra a tradução correta.

Geléia Geral

Willie Nelson (Fort Worth, Texas, 1933) é hoje o maior nome da música country nos Estados Unidos. Dono de imensa popularidade, dezenas de álbuns gravados e incursões cinematográficas - após sua vigorosa presença em "O Cavaleiro Elétrico" (revisto na semana passada na televisão), Willie não ficou apenas nas canções country. Com sua voz privilegiada e arranjos muito próprios evoluiu para um repertório romântico, fazendo ao menos um lp ("Stardust") explodir nas paradas de sucesso. Com isto chegou também em destaque no Brasil, onde a música country não tem o público maior.

Dizzy, uma história de muito profissionalismo

Os que aguardam, com ansiedade, a única apresentação do pistonista Dizzy Gillespie (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 22, 21 horas), podem estar certos de que só algo de muito grave impedirá que o espetáculo aconteça.

Gillespie, concerto para a história do jazz

Se alguns dos admiradores de Dizzy Gillespie imaginaria que seu clássico "Night in Tunisia" estaria reservado para o grande final de sua única apresentação em Curitiba (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, quinta-feira, 22), teve uma surpresa excelente.

Bennett, uma noite mágica

Sozinho, defronte ao Araucária Palace Hotel, às 23 horas da noite de terça-feira, 10, aguradando a chegada de um táxi, difícil até acreditar que era o mesmo homem que, momentos antes, durante exatamente 90 minutos, encantou um público entusiasmado no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Mas era ele mesmo!

Geléia Geral

Sempre com um senso multinacional do marketing fonográfico, André Midani, da WEA, decidiu em 1982 investir no rock. A partir do "Rock Voador", em lps pau de sebo (isto é, com diferentes grupos e intérpretes) surgiram Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Celso Blues Boys, Sangue da Cidade e outros exemplos da música de consumo - aos quais se acrescentariam Ultraje a Rigor, Titãs, Ira, Lulu Santos, etc.

No campo de batalha

Dentro dos eventos motivados pelos 20 anos da morte de Bertold Brecht (Augsburg, 10-02-1898 - Berlim Oriental, 10-08-1956), uma simpática iniciativa de alguns jovens curitibanos: a criação da Associação Artística e Cultural Bertold Brecht. A entidade foi fundada no dia 2 de janeiro mas só agora começa a ter alguma presença em termos de realização. xxx

De braços abertos e lágrimas nos olhos

Poucas vezes na história do teatro brasileiro uma peça escrita por encomenda resultou num resultado tão brilhante quanto "De Braços Abertos". Rara combinação de êxito de público (prova disto são quase dois anos de casas lotadas) e realizações artísticas, esta peça de Maria Adelaide Amaral é a confirmação maior (embora isto nem mais fosse necessário) do talento de uma dramaturga que, de texto para texto, mexe e remexe nos sentimentos humanos, discute as relações do homem/mulher e dos nossos dias, questiona a solidão de todos nós, o envolvimento social e, sobretudo, a afetividade.
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