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O modificado som do Carnaval brasileiro

Há mais de quinze anos que os registros musicais do Carnaval são melancólicos. A lamúria é sempre a mesma: só se canta as marchinhas e (alguns) sambas do passado, especialmente dos grandes mestres – como Lamartine Babo e João de Barro.

Artigo em 17.01.1982

Surpreendentemente, foi um frevo ("Muito Prazer", João Paraná/Panchito Arabé) que venceu o Abre-Alas – Festival de Música de Carnaval, em sua 2a edição, encerrada na semana passada. Para os paranaenses, o frevo é um gênero praticamente desconhecido – apesar de seu calor e vibração, o que pode explicar o engano que Paraná/Panchito cometem na primeira fase de sua música ("O frevo nasceu na Bahia)

Filme de Almodovar estará na competição entre longas

Aberto internacionalmente a participação de filmes latino-americanos e de língua portuguesa nos velhos projetos e que o diretor executivo Esdras Rubim viabilizou este ano como forma de suprir a pobreza da produção de longas no Brasil (menos de 10 filmes inéditos, muitos ainda não finalizados), e que já levou Brasília a transferir o seu XX Festival de Cinema de julho para agosto, a 20ª edição de Gramado (agosto/92) terá participações internacionais.

Vídeo 91 - Os melhores e os mais comerciais

Assim como na fonografia - que teve uma redução de 44% nas vendas o sofisticado CD - mesmo custando a partir de Cr$ 15 mil a unidade - marcou uma ascensão (7 milhões de cópias comercializadas em 1991), o vídeo continuou a prosperar enquanto seu pai, o cinema, cada vez mais abandonado, teve um público decrescente, o que leva cada vez mais a repetirem-se últimas sessões de cinema.
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Quando se faziam músicas para mostrar nossos carnavalescos

Existe sim! Existe música de carnaval curitibana gravada. São raras mas já foram para o vinil. Há 17 anos, a Top Tape produziu um elepê com sambas-de-enredo de escolas de samba de vários estados e do Paraná escolheu um samba da Dom Pedro. Mais tarde, 1980/81, quando a advogada Maria Elisa Ferraz de Carvalho Paciornik, hoje presidenta do Instituto de Administração Municipal, era a coordenadora de Ação Cultural (administração Luís Roberto Soares) apoiou uma idéia do compositor Cláudio Ribeiro e promoveu duas edições de Abre Alas - Festival de Músicas Carnavalescas.

Airto e Flora vão colocar o Paraná nas lojas alemãs

Até o final de maio, as lojas de discos da Alemanha estão exibindo em suas vitrines um disco com o título PARANÁ. É o novo álbum de Airto Guimorvam e Flora Purim, gravado há poucos meses que terá uma edição exclusiva na República Federal da Alemanha, onde o casal tem feito constantes temporadas.

Geléia Geral

Rodando solitariamente pelas estradas do Brasil os caminhoneiros tem na música a sua grande companhia. Percorrendo milhares de quilômetros, dia e noite, longe de suas famílias, os chamados "Heróis do Volante" elegem seus ídolos e formam um público especial, que hoje não apenas recorre as AMs e FMs em potentes aparelhagens como, através de bons gravadores, tem sua própria seleção de fitas com os intérpretes que lhes agradam. Foi de olho nesta faixa de público que o "rei", Roberto Carlos, há três anos, dedicou uma música ao "Caminhoneiro" - que virou sucesso nacional.

Sambas-de-Enredo, o som que as escolas adotaram

Exatamente há 20 anos passados, o inesquecível Sérgio Porto (Rio de Janeiro, 1923-1968), que com o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta ficaria na história da crônica e do humor em nosso País, ironizava a tendência das Escolas de Samba do Rio de Janeiro em complicarem cada vez mais os seus sambas-de-enredo. "Samba Do Criolo Doido", lançado pelo Quarteto em Cy, ficou com imagem crítica de um modismo e passou a significar, inclusive, coisa complicada, absurda, maluca.

Bezerra da Silva com o sambandido

A coincidência de terem sido lançados num mesmo mês (maio/86) os novos elepês do veterano Moreira da Silva, carioca de Tijuca, 84 anos completados no último dia 1° de abril ("Cheguei e Vou Dar Trabalho", Top Tape) e do pernambucano (José Bezerra da Silva, 49 anos (Älô Malandragem Maloca o Flagrante", RCA) fez com que as comparações fossem inevitáveis e os registros da imprensa aproximassem os dois intérpretes.

A surpresa Marion e o retorno de Humperdinck

Após hibernar por anos, a Top Tape decidiu voltar a disputar o mercado fonográfico - no qual, entre fins dos anos 60 e início da década de 70 - chegou a ter uma presença forte. Ao lado do catálogo internacional, foi também a gravadora que teve a iniciativa de lançar os discos com os sambas-de-enredo das Escolas de Samba, grupos 1 e 2, que se revelaram altamente lucrativos. Seu ex-presidente, Manolo Camero, é hoje o big-boss da RCA, mas a Top Tape está na praça com lançamentos diversificados.
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