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"O Último Imperador" é o grande favorito do Oscar

É o favorito não restam dúvidas. Como aconteceu com "E o Vento Levou " em 1935, "Ben Hur" em 1959 ou "Ghandi" há quatro anos, é possível que ao final da festa do Oscar (segunda-feira, 11), "O Último Imperador" termine levando os principais Oscars desta 60ª edição da mais glamourosa festa do cinema mundial.

No campo de batalha

Uma feliz frase do roteirista e diretor Jorge Duran, que logo na abertura da mesa-redonda sobre literatura e roteiro no cinema brasileiro provocou reflexões "o roteirista é quem reorganiza o material num universo novo". Logo depois, Valêncio Xavier, provaria através de uma análise de "O Anjo Azul", que "um mau roteiro pode resultar num clássico". Valêncio, com sua forma espontânea de abordar um assunto, mostrou as incoerências do roteiro deste filme alemão, dos anos 30, que se tornou, entretanto, um dos mais famosos do mundo - e o marco da carreira de Marlene Dietrich, ("Lola Lola").

No campo de batalha

A programação cinematográfica foi tão intensa nos últimos 15 dias que, com isto, dançaram em termos de bilheteria (e mesmo por parte dos cinéfilos) dois filmes que podem até pintar entre os melhores do ano: "Memórias de um Adolescente", que Gene Saks adaptou da peça de Neil Simon (por ele próprio dirigida na Broadway), teve mínimo público no Lido II (em alguns dias, houve até sessões canceladas).

Um coração e 2 candidatos

Uma belíssima jovem com dois ótimos pretendentes. Assim um jornalista definiu a hoje cômoda situação do arquiteto Jaime Lerner, 50 anos, que atravessa uma das melhores fases profissionais de sua vida - repleta de premiações em concursos de arquitetura e reconhecido internacionalmente como um dos grandes nomes do planejamento urbano. Há 10 dias em Curitiba, após 20 dias em que passou em San Francisco e Nova Iorque, Jaime sem deixar de falar com seus (muitos) amigos da imprensa sobre política, mantém-se, entretanto, numa prudência mineira em torno de seu futuro eleitoral. xxx

O que faltou na Brasa sobrou para Arizona

A rigor, nada aproxima "Brasa Adormecida", do brasileiro Djalma Limongi Batista (Cine Ritz), de "Arizona, Nunca Mais", de Joel Coen (Cine Plaza). São abordagens diferentes de histórias, ambientes e personagens que não se relacionam. Entretanto, o fato de ambos terem reduzido público, e, possivelmente hoje em suas últimas projeções, faz com que se possa descobrir um ponto de união: a intensa criatividade e leveza que o jovem Coen mostra em "Raising Arizona" é, justamente, o que falta ao também jovem Batista para que "Brasa Adormecida" conseguisse alçar vôos maiores.

Alô, jovens apaixonados, escutem o jovial Sinatra

"The old blue eyes" não está de volta. Aos 72 anos - completados no dia 12 de dezembro último - o velho Frank Sinatra não anunciou nova aposentadoria - como aquela que fez, bombasticamente, em 13 de junho de 1971 (1), quando sofria no auge da campanha em relação às suas ligações com a Máfia - mas para sair de seu latifúndio na Califórnia, para novas excursões, há que ter muitos - mas muitos mesmo - milhões de dólares na jogada. Seu último álbum - "L. A.

Pirataria prejudicou filme de Woody Allen

Parece que agora é para valer: algumas milhares de cópias piratas (que alguns chamam de alternativas) já foram apreendidas pelo CONCINE e a campanha vai continuar - com sanções ainda mais rigorosas aos gananciosos proprietários de locadoras que não se ajustarem à legislação. Tempo não faltou para que o mercado fosse suprido de fitas seladas e a quantidade de lançamentos que vem ocorrendo por mês prova que opções existem. Só que entre pagar Cz$ 2.500,00 à Cz$ 3.000,00 por vídeo legal a continuar a usar cópias piratas a Cz$ 900,00, faz com que a segunda opção ainda permaneça para muitos.

Solidão em Família (II)

Conflitos familiares não constituem, em absoluto, tema novo no cinema. Ao contrário, uma filmografia a respeito se estenderia por várias páginas e incluiria uma dezena de obras excelentes, cujos realizadores souberam perscrutar corações e mentes do universo familiar - condicionante de grandezas e fraquezas de todos nós, independente de limitações geográficas ou cronológicas.
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