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O moinho de Ivens

Ivens de Jesus Fontoura poderia preencher o item "profissão" nas fichas que assina com quase uma dúzia de palavras. Afinal, se basicamente é professor universitário – na Escola de Música e Belas Artes e no curso de Comunicação Visual da Universidade Federal do Paraná – sua criatividade nunca o permitiu ficar apenas no simples magistério.

A parceria do arquiteto com o comunista que deu prêmios

A união não deixa de ser curiosa: um arquiteto com 16 anos de vivência na área de planejamento urbano - Sérgio Póvoa Pires, 40 - associa-se a um advogado e ativíssimo militante comunista, desde 1981 próspero empresário do setor de relojoarias - Marcelo Jugend, 41 anos - para formar uma [grife] sofisticada na produção de jóias destinadas a um público da alta burguesia.

Enéas, a primeira vitória foi em 68

Em 1968, dois anos após sua criação - e depois das eleições para a Assembléia e [Câmara] em 1967 (que comentaremos amanhã), o MDB começava a se estruturar para as eleições MUNICIPAIS. Poucos [municípios] tinham diretórios. A preocupação era ampliar a representação ao menos na Câmara de Curitiba, onde Arlindo Ribas de Oliveira era uma voz solitária. O diretório metropolitano, instalado no dia 2/5/1968, ocupou o mesmo endereço do diretório estadual (Rua Pedro Ivo, 698, 1º andar).

Airto e Flora ganham Grammy mas o Brasil fica sem saber

Nem Milton Nascimento ("Txai"), nem Dory Caymmi ("Brazilian Serenade"). Quem levou o Grammy de "Best World Music" foi o quase curitibano Airto Moreira. O que? Por certo muitos indagarão. Afinal, toda a imprensa nacional só falou em Milton e Dory como os candidatos brasileiros à esta premiação máxima de indústria fonográfica americana e mesmo quem acompanhou atentamente as três horas em que durou a festa no Rádio City Music Hall, via Rede Globo, não viu o percussionista Airto ser mencionado entre os vitoriosos.

Noite curitibana não promove nossa música

Ao contrário do que ocorre em outras capitais - sem falar no eixo Rio-SãoPaulo, mas lembrando Porto Alegre como um bom exemplo, a vida noturna de Curitiba é anônima em sua gente.

Melhor música vai ancorar no Pier 35

Depois de um janeiro negro em termos de música na noite e passado e esvaziado mês de fevereiro, uma salutar reação, valorizando os bons instrumentistas começa a acontecer. Março inicia com a abertura de dois novos espaços musicais - Pier 35 e Sons- que se acrescentará ao já consolidado Café Aluanda (Rua Mateus Leme).

Noite Vazia (II) - Músicos, órfãos da madrugada, cada vez com menos artistas

O fechamento dos bares-restaurantes Cristal e Habeas Coppus, dois dos raros endereços que, com palco, bom equipamento de som e uma grande simpatia de seus proprietários pela valorização dos melhores instrumentistas, reduz ainda mais o já estreitíssimo mercado de trabalho dos músicos no Paraná. Cadastrados na seção regional da Ordem dos Músicos do Brasil, 30 mil associados se reduzem a menos de 3 mil efetivamente tentando trabalhar no Paraná e menos de 10% conseguindo com imensas dificuldades, sobreviver apenas desta profissão.

O "Vagão" que trouxe o rizotto para Curitiba

No rastreamento dos endereços gastronômicos e etílicos de Curitiba. Valério Hoerner, após ter escrito "O Folclórico Bar Palácio" (1984) - que há 62 anos se constitui num símbolo de resistência da noite curitibana - dedicou mais de 40% de seu livro "Ruas e Estórias de Curitiba" (1990) a um estabelecimento que, até prova em contrário, foi o introdutor de alguns pratos típicos da cozinha italiana em Curitiba para consumo do público: O Vagão do Armistício.

Artigo em 15.03.1992

Apesar de ter sido convidada, com insistência, pelo prefeito Jaime Lerner para assumir a direção de Ação Cultural da fundação Cultural de Curitiba, a jornalista Antonia Eliana Chagas preferiu retornar a São Paulo, onde reside há mais de 10 anos. Ex-repórter de O Estado, Tonica fez carreira no jornalismo, passando por várias publicações nacionais e ocupou por sua competência uma importante editora da Agência O Estado, da qual saiu há poucos meses. xxx

MPMP, para valorizar os músicos do Paraná

A morte do pianista Braulio Faria Prado, na última sexta-feira, 13, fez com que a exemplo do que aconteceu há 14 anos, quando do falecimento do compositor e instrumentista Lápis (Palmilor Rodrigues ferreira, 1943-1978) muitos fizessem a mesma pergunta: por que é que nossos músicos só são lembrados quando morrem?
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