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Barros, um estudioso do cinema internacional

A partir de hoje, O Estado do Paraná passa a contar com um novo colaborador internacional: o professor José Tavares de Barros, 54 anos, da Universidade Federal de Minas Gerais, que desde janeiro se encontra em Lyon, na França, fazendo estágio no Institut de Recherche en Pédagogie de L'Economie et en Audivisuel pour la Comunication das les Sciences Sociales, órgão do Centre National de la Recherche Schientifique. Pesquisador, crítico e professor de cinema - além de diretor e montador de curtas ("Causa Secreta", "A Indústria do Açucar em Minas Gerais", "Em Nome da Razão", "João Guimarães Rosa" etc) e longas ("Idolatrada", de Paulo Augusto Gomes, "Um Filme Cem por Cento Brasileiro", de José Sette de Barros e "Tigipió", de Pedro Jorge de Castro), Tavares de Barros exerce grande atividade na área de ensino e difusão cultural do cinema. Atualmente preside a Organização Católica Internacional de Cinema e do Audiovisual para a América Latina e ocupa a vice-presidência da OCIC mundial. Presidiu o Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (1977/84) integrou o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais e foi membro titular, representando o Ministério da Educação, no conselho de administração da Embrafilme e posteriormente na Fundação do Cinema Brasileiro. Já dirigiu dez documentários educativos e culturais, empreendeu importantes pesquisas (inclusive sobre o cineasta mineiro Igino Bonfilioli, 1885-1965) e é membro da equipe de pesquisas sobre os Sistemas de Comunicação Social no Brasil e no México, responsável pelo subsistema Cinema, colaborando com professores da Universidade de Guadalajara, México, nos últimos quatro anos. Autor de dezenas de artigos - publicados em jornais e revistas, além de catálogos no Brasil e Exterior, Tavares aproveitará sua permanência na França para escrever sobre assuntos culturais, especialmente cinema. Para O Estado do Paraná enviará artigos exclusivos - que inicia hoje, com uma apreciação do filme "O Amante", de Jean-Jacques Annaud ("A Guerra do Fogo"), "O Nome da Rosa" e "O Urso"), baseado no romance de Marguerite Duras (2 milhões de exemplares vendidos em 41 países), motivo de uma grande polêmica atualmente na França - e cujo lançamento no Brasil ainda não tem data marcada. LEGENDA FOTO - Uma nova atriz (Jane March) interpreta a adolescente, personagem autobiográfica da romancista Marguerite Duras, e "O Amante", que tem no papel central, o amante chinês, o ator eurasiano Tony Leung. O filme está provocando polêmicas na França e terá lançamento no Brasil.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Nenhum
20/02/1992

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