A Brasiliana
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de maio de 1976
Em 1931, cinco anos depois de fundada, a Companhia Editora Nacional começou a publicação da Brasiliana, criação de Octalles Marcondes Ferreira (1901-1973), fundador da Editora e de Fernando de Azevedo (1894-1974), a quem Octalles Marcondes Ferreira havia confiado a organização de um conjunto de séries de publicações culturais. Numa dessas séries, a "Brasília", de então para cá,mais de 350 obras foram publicadas, cada uma das quais trazendo sua contribuição para melhor entendimento do País e de seus problemas de ontem, de hoje, de sempre. História, geografia, estrutura física e estrutura mental, crenças e tradições, usos e costumes, folclores, língua e literatura, economia, educação, transportes, clima e saúde, organização política, biografia de grandes brasileiros, tudo quanto, enfim, têm sido , também , e vem sendo objetivo de divulgação na "Brasiliana", em trabalhos originais, teses, memórias, monografias ou, em larga parte, na republicação do esgotado, do disperso e do esquecido, escrito aqui ou fora daquei, é útil ao conhecimento do Brasil. A "Brasiliana"sob a direção inicial do humanista e educador do porte de Fernando de Azevedo e, de bons anos para cá, entregue à alta competência de Américo Jacobina Lacombe, é , pois na plenitude do termo, um patrimônio naciona, patrimônio inapreciável, marco definitivo da cultura brasileira. Foi o que compreendeu o Instituto Nacional do Livro, patrocinando a reedição de várias das obras publicadas na "Brasiliana". O patriocínio se efetiva sob a forma de co-edição: da tiragem de cada obra, o Instituto Nacional do Livro distribui, às suas bibliotecas, cerca de dois terços, e deiva com a editora o restane, para comercialização.
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