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Aramis

Cinema

Com a exibição de "Um Dia na Vida" (Teatro do Paiol, hoje, 20 horas) e "Outros Tempos" (amanhã, 20 horas), o público interessando em conhecer o cinema italiano tomará contato com mais um realizador do período pré-fascista, autor de uma obra numerosa e irregular: Alessandro Blasetti (foto). Formando ao lado de Mário Camerini (cujas fitas abriram o Festival de 9 a 12 do corrente0 na liderança artística do cinema italiano dos anos trinta Blasetti ganhou supremacia absoluta entre seus pares durante a II Guerra, mantendo-se em um nível geralmente excelente até 1950. Suas primeiras lutas foram jornalisticas: crítico do diário "L`Impero" (1924-25), dirigente das publicações especializadas "Lo Schermo" (1926). "Cinematógrafo" e "Lo Spettacolo d`Itália" (1928). Lançou-se contra a mediocridade do cinema italiano de então, também na prática formando, com Alto Vergano , Umberto Barbaro, Godofredo Alessandrini e outros, a cooperativa de produção Augustus, produtora de "Sole" (1929), seu primeiro filme. Esta fita, "motivada" por obras de recuperação de zonas pantanosas impreendidas por Mussolini, injetou sangue novo no cinema italiano em crise, acenando com a abondagem realista de um problema social. Em vez da propaganda ofical lançava bases para um cinema de intimidade com a pulsação popular, que daria mais um passo em "Terra Madre", de 1931.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Nenhum
1
25/01/1973

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