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Aramis

A culpa é o computador

A novela das contas atrasadas do INPS para com os hospitais paranaenses e que, se não leva os médicos - empresários a chorarem, ao menos está fazendo com que ao invés de planejarem festas e viagens internacionais preocupem - se com as suas finanças, tem muitos aspectos a serem lembrados . Por exemplo, não é que o INPS não disponha de dinheiro para saldar os compromissos . O Instituto Nacional de Previdência Social, que tem o maior orçamento da União, dispõe de dinheiro em caixa. O que ocorre é que foi tentada uma nova sistemática de pagamento , passando o exame das contas médicas que antes era feito por médicos do Instituto , para os computadores. E a máquina só funciona quando lhe dão os dados corretos. O Paraná foi um dos Estados escolhidos pelo INPS para testar a nova sistemática. O resultado é que houve erros no preechimento das fórmulas e, cada vez que o computador recusava um processo , o atraso na liberação dos pagamentos aumentou. Resultado : as contas acumularam - se e hoje o INPS deve só aos hospitais de Curitiba mais de Cr$ 70 milhões. Mas as coisas devem melhorar nos próximos dias. Afinal, o presidente do INPS, Reinhold Stephanes, é economista de mão cheia. Tanto é que , quando recém - formado pela UFP, há 14 anos, foi convocado para a equipe da prefeitura e ali , de modesto economista chegou a diretor - geral da Fazenda, pois conseguiu equacionar todas as contas no final da administração Ivo Arzua.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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13/03/1977

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