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Aramis

Depois do jornal e da agenda, filme sobre conto de Valêncio

Do encontro com uma jornalista e professora de comunicação, a bela e entusiasmada Rosa Lima, Carlos teve não só a companheira de ideais políticos e cinematográficos mas a executiva para um projeto difícil e que há três anos vem se mantendo em pé: a edição do Cine Imaginário, tablóide mensal, voltado basicamente ao cinema brasileiro - mas cobrindo também as cinematografias emergentes do Terceiro Mundo. Nas páginas dos 37 números está registrado, passo a passo, a evolução de nosso artista - as lutas dos realizadores, entrevistas, depoimentos, reportagens - numa cobertura especialmente generosa e abrangente para os curta-metragistas. Os realizadores de Curitiba - Berenice Mendes, a turma do Balão Mágico e outros, têm merecido especial atenção de Rosa Lima em suas publicações - durante dois anos distribuída gratuitamente, mas agora vendidas assinaturas a preços reduzidíssimos (solicitações podem ser feitas à Rua Pedro Ernesto, 80, Saúde RJ, CEP 20220). Neste final de ano, o Núcleo Imaginário editou uma das mais bonitas e completas agendas, com 65 fotografias dos mais expressivos filmes brasileiros nestes 90 anos e com uma cronologia dos principais acontecimentos do nosso cinema ao longo de sua história. Concebida para ser funcional, a Agenda Cine Imaginário 1989, tem espaço para anotar atividades diárias das 8 às 21 horas, com intervalos de meia hora, trazendo ao final um caderno de telefones e é encadernada com capa dura, colorida e plastificada no formato 21,5 x 20,5. Custa Cz$ 6.900,00 e pode ser pedida pelo reembolso postal. xxx Através do Núcleo Imaginário, Carlos Ribeiro Prestes quer desenvolver vários projetos cinematográficos. Um deles será de quatro episódios, com produções regionais. Em Curitiba, já decidiu: será a adaptação de "O Mistério do Trem Fantasma", conto de Valêncio Xavier - também cineasta, escritor, videomaker e atualmente na direção do Museu da Imagem e do Som. Carlos Ribeiro viu no texto de Valêncio, publicado originalmente na revista "Quem", uma alegoria do Brasil - com inúmeros símbolos que traduzem aspectos políticos capazes de resultar num excelente roteiro. A questão é viabilizar a produção para que possa ser rodada neste ano.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
15/01/1989

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