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Aramis

A entrevista com Ney que a operação adiou

O governador Ney Braga havia mercado um único compromisso para a tarde de sexta-feira, 25 - dia de seu 63.º aniversário. No Palácio Iguaçu, receberia para uma entrevista exclusiva o jornalista Antônio Prado, da revista << Visão >>. Ex-correspondente do grupo Visão em Washington, Prado, após ter feito a cobertura da visita do Papa João Pauli II ao Brasil, trabalha numa grande reportagem sobre a situação do atletismo no Brasil, investigando as razões pelas quais o nosso País raramente consegue - destaque nas competições internacionais. Como Ney Braga foi professor de educação física em seus primeiros anos de Exército e sempre inclui o estimulo aos esportes em meus prioritárias, Prado considerou indispensável uma longa entrevista com o ex-ministro da Educação e Cultura, abordando inclusive o plano de estimulo aos esportes, criativo em 1976 e que não teve ainda os resultados esperados. Devido ao problema cardíaco do governo, Prado não pôde entrevistá-lo, mas conversou demoradamente com o secretário Luís Roberto Soares, da Cultura e do Esporte e lamentou não ter podido localizar o coronel Osny Vasconcelos, assessor de Ney no MEC na área esportiva, atualmente atuando na consultoria da Secretária das Finanças. Nos últimos 3 dias, o coronel Vasconcelos não foi localizado para falar a respeito deste importante tema, do qual, depois de Ney, é quem conhece mais profundamente. a propósito, na noite de quarta-feira, 23 , na reunião musical organizada pelo letrista Heitor Valente, Ney mostrava-se um pouco abatido, embora procurasse acompanhar o ambiente descontraído e musical, animado com a presença de compositores e intérpretes como Carlinhos Lyra, Sebastião Tapajós, Maurício Einhorn, César Costa Filho, Célia, Chris, Cristina e Prince, entre outros. A súbida morte do ex-secretário de Recursos Humanos Gastão de Abreu Pires, na segunda-feira, havia abalado bastante Ney Braga, que era seu grande amigo. *** Às 14,50 horas de sexta-feira, o Palácio Iguaçu recebeu um DDD da Paraíba, da comitiva do presidente João Baptista Figueiredo. O presidente da República, informado da operação a que Ney Braga se submeteu, telefonou imediatamente ao Paraná. Pediu ao número da Santa Casa de Misericórdia e conversou com dona Nice Braga, transmitindo os votos para a pronta recuperação do governador. FOTO LEGENDA - Osny Vasconcelos.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
27/07/1980

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