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Aramis

Foz do Iguaçu para o mundo (em super 8)

Os ângulos mais turísticos de Foz do Iguaçu, já estão sendo projetados em milhares de residências nos EUA, através de aparelhos super 8. Até agora, mais de 2 mil cópias de um documentário de 10 minutos rodados em Foz do Iguaçu por Wilson Koprick, da Decolores já foram colocadas no mercado americano pela Itaipu Produções, pertencente aos irmãos Maria Stele e Manoel Amaral que acreditando neste novo negócio, partiram, com audácia, para a exportação de filmes turísticos brasileiros. Em duas viagens ao Exterior - Maria Stele esteve há 3 meses nos EUA e Manoel está retornando agora da Europa, acertaram contratos para a colocação de 10 mil cópias de filmes turísticos, incluindo Foz, Guanabara, Recife e Bahia. xxx Acondicionados Em pequenas caixas, vendidos em lojas de aparelhos foto-cinematográficos, supermercados, etc., os filmes turísticos têm um excelente mercado internacional, o que animou os irmãos Amaral a investirem neste campo, utilizando material filmado por Koprick, um dos melhores cinegrafistas do Paraná. Embora ainda timidamente - afinal a produção é bastante onerosa computando-se as despesas de reprodução das cópias em super 8 (executadas nos EUA) - a Itaipu Produções pretende realizar filmes sobre as cidades brasileiras, com vistas inclusive ao mercado interno, já que é também grande a procura deste tipo de material pelos milhares de brasileiros que possuem seus projetores e junto com as suas próprias realizações, não dispensam os documentários prontos, filmados com cuidados profissionais. xxx José Augusto Iwersen, 28 anos, da Studio 8 - que está montando um completo laboratório em super 8, que inclusive permitirá a reprodução de cópias atualmente executadas nos EUA - também prepara-se para entrar neste mercado. O primeiro filme que distribuirá será "O Homem do Caranguejo", que lhe valeu uma premiação especial no Festival de Super *, promovido pela Fundepar-SEC, e que focalizando aspectos da pesca do caranguejo, no litoral paranaense, tem um grande interesse para o público internacional. Já que o cinema em 35 mm, pelo seu alto custo, permanece na estaca zero no Parará, a produção em super 8 não deixa de ser uma opção para quem deseja trabalhar, com honestidade, neste campo ingrato da indústria das imagens iluminadas e do sonho distante. LEGENDA FOTO: Iwersen
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
4
09/10/1974

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