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Fuzileiros Navais

A Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, que estará se apresentando no próximo dia 12 no Teatro Guaíra, será regida pelo maestro Antônio Teles. A Banda já tem mais de meio século de existência, participando de paradas cívicos-militares, cerimoniais, demonstrações e concerto sinfônicos. A primeira Banda de Música que se constituiu na Marinha foi criada pelo Corpo de Imperiais Marinheiros em 1872, por avião do imperador. Posteriormente, um decreto de 12 de novembro de 1902 estabelecia que a Banda de Música teria um professor nomeado pelo ministro da Marinha. Este primeiro professor foi o maestro João Pereira. Com a morte deste maestro, assumiu o cargo de "ensaiados de todas as Bandas da Marinha", o renomeado Francisco Braga, autor da música do Hino à Bandeira. No ano de 1932, todas as bandas foram transferidas para o Quartel General do Corpo de Fuzileiros Navais, sediado na fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Assumiu então a função de professor e maestro Oswaldo Passos Cabral, discípulo de Francisco Braga. A partir de 1970, a Companhia de Bandas passou a ser dirigida pelos oficiais músicos do Corpo de Fuzileiros Navais. Há que se ressaltar alguns nomes de maestros e professores que passaram pela Banda de Música do Corpo de Fuzileiros Navais, como Luiz Cândido da Silveira, José Américo, Eleazar de Carvalho, Florentino Dias, Rubens Geraldi Brandão e Moacyr José de Freitas. Em contato com bandas de Forças Armadas de outras nações, surgiu a idéia da criação da Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais. Em setembro deste ano, a Banda sagrou-se a grande vencedora do "I Concurso Nacional de Bandas Militares", realizada na Escola de Música do Rio de Janeiro. VOLTA "O CRUZEIRO" Tendo como principal atração o ex-presidente Jânio Quadros, que será seu comentarista internacional, a revista "O Cruzeiro" retornará na próxima terça-feira às bancas de dois anos sem circular. A revista, que pertencia ao grupo dos Diários Associados, voltará sob a direção de José Joaquim La Grecca, ex-diretor comercial da publicação. Com a volta, "O Cruzeiro", que na década de 50 alcançava tiragens de 750 mil exemplares, pretende ocupar o espaço por ela deixado junto ao público do Interior que, segundo pesquisas realizadas, permanece intocado. A previsão inicial anunciada por Fernando La Grecca, assessor financeiro-administrativo, é de que a publicação sairá com 100 páginas, a 22 cruzeiros o exemplar. "O Cruzeiro" continuará com alguns de seus antigos colaboradores, como Ubiratan de Lemos, Arlindo Silva e Orlando Rocha.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
09/12/1977

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