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São muitos os artesões em couro, Aliás, nenhum outro material tem tantos profissionais dedicando-se a criação como este. As feiras de artesanato foram, há mais de cinco anos, invadidas por artesões em couro, a maioria dos quais sem qualquer criatividade, copiando o que os poucos de boa imaginação sabem fazer. Por isto é salutar quando se encontra um de criatividade, cuidadoso e, principalmente, que nunca copiou ninguém. E`o caso de Aluisio Pero, 31 anos, pioneiro na ultilização do couro cru. Aluisio há 10 anos completou um curso de entalhe em madeira, com Nilo Previdi. Mas seu interesse pelo couro nasceu muito antes: em 1956, quando foi lançado no Brasil o dramalhão "Marcelinho, Pão e vinho", reparou num detalhe que para os demais passou despercebido: Marcelino fazia em couro, um chapéu, um cinto e um crucifixo. E assim, anos depois, Aluizio começou a criar em couro, fazendo belos produtos que levados a Feira de Arte Popular, na Praça Zacarias tiveram excelente aceitação. Hoje com sua própria - e movimentada - boutique, na Rua Pedro Ivo mas continuando a prestigiar as feiras das praças Zacarias e Garibaldi, se preocupa em criar novos trabalhos com o couro, embora o público garanta "o leite das crianças". Consumindo os artigos que há anos vem fazendo. Como os chamados "tamancos de cordinha", mas que produz com bom gosto e qualidade.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Nenhum
1
27/03/1974

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