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Mário de Aratanha , um carioca de 28 anos, há oito no jornalismo, aproveitou o fim-de-ano para vir ao Paraná, conhecer Vila Velha e Paranaguá e, em Curitiba, acertar os detalhes de uma exposição de fotografias na galeria do Teatro do Paiol. Pois Aratanha não só escreve, mas também fotografa. Suas fotos já foram publicadas no << Jornal do Brasil >>, no << Cruzeiro >>, em << Querida >> e no Exterior, além do << Detroit Lakes Tribune >> e do << Becker Country Record >>, nas revistas << Stern >> de amburgo e em << Primeira Plana >> de Buenos Aires. Lutando para equiparar a fotografia às outras artes plásticamente, << principalmente às técnicas de gravuras >>, fez uma primeira tentativa neste sentido com a organização da primeira exposição coletiva de arte fotográfica dos últimos anos no Rio. Foi na Galeria Espaço, no bairro de Santa Tereza (onde reside) e em uma semana atraiu mais de mil visitantes. Nesta mostra, expôs os primeiros trabalhos de um estudo em montagens de alto contrastes, explorando os recursos dos contornos de todos os elementos de uma orquestra sinfônica, das mãos do regente às baquetas da percussão. Em março, deverá expor coletivamente pela segunda vez na PUC do Rio, trazendo então também sua mostra a Curitiba. Formando em jornalismo pela PUC, com aperfeiçoamento em Estudos Americanos em Macalester College, de Saint Paul Minnesota, começou na reportagem geral, e depois na seção de esportes, do << Jornal do Comércio >>. Depois trabalhou no Associated Press no Rio e em São Paulo e nas sucursais da AP em Buenos Aires e em Washington. Passando em 1968 para o Jornal do Brasil, onde hoje é o coordenador de artes e entretenimento do Caderno A (de Noticias). Com uma ampla experiência no Exterior - passou nos EUA 10 meses viajando por 36 Estados, chegando a editorialista de dois jornais de província (Detroit Lakes Tribune e Becker Country Record) e no início do ano passado esteve na Alemanha, a convite do governo federal. Já trabalhou em praticamente todas as áreas de cobertura jornalística, mas aos poucos foi se especializando em artes, principalmente música erudita. Com a reforma do JB. Está organizando uma equipe especializada em reportagem artística, o que segundo erro, é inédito no Brasil. - A arte já foi, durante muito tempo, matéria de revista, de feature ou de crítica. Já é tempo de transforma-la em notícias de cabeça de jornal.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Nenhum
1
05/01/1973

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