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Aramis

Graças a Araken a mostra de Alfredo

Justiça a quem merece! Nesta terça-feira, dia 28, às 18 horas, quando será inaugurado no mais nobre espaço de exposições do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, a mostra de 60 obras de Alfredo Andersen (1860-1935) os méritos devem ser dados a uma só pessoa - o jornalista e agitador cultural Araken Távora. Foi o bom, honesto e sempre idealista Araken que idealizou a exposição, convenceu a direção do MNBA a abrir uma boa data para a realização e, enfrentando a politicagem, ignorância e má vontade dos gabinetes da cultura oficial que se instalou no Paraná, conseguiu montar a exposição que agora começa a ser notícia nacional. xxx Não é a primeira vez - e por certo não será a última - que Araken, com idealismo, sem visar lucros , trabalha para divulgar nossa arte em plano nacional. No ano passado promoveu a retrospectiva de Theodoro de Bonna, também no Museu Nacional de Belas Artes - visitada por mais de 8 mil pessoas que obteve repercussão. Com seu prestígio junto aos jornais, televisões e rádios, Araken consegue uma cobertura especial para eventos que organiza. Não fica apenas na exposição: conseguiu realizar um precioso video-tape sobre Andersen, Documentando suas obras, ouvindo contemporâneos do mestre dinamarquês - De Bonna e o historiador Walfrido Pilotto, além da crítica Adalice Araújo. Com patrocínio da Cocap - Cooperativa dos Cafeicultores do Paraná, vai editar um primoroso álbum, com reproduções de quadros de Andersen, numa edição limitada - a exemplo do que fez, anteriormente, com dois outros mestres de nossa pintura - Poty e De Bonna. xxx Obviamente os sorridentes e apressados mandarins que se apropriaram do poder cultural no Paraná vão explorar, demagógica e promocionalmente, a exposição de Andersen no Rio de Janeiro, como "realização"(sic) de suas "administrações". Entretanto quem acompanhou todo o planejamento e execução, sabe que nada aconteceria se não fosse o trabalho e idealismo de uma única pessoa: Araken Távora. A ele, portanto, nossas homenagens!
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Teatro
26/08/1984

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