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Aramis

A grande família

Neste início de 1974 - declarado pela Igreja como a ano da Família e oficializado pela ONU como o Ano da População - aconteceu em Curitiba uma solenidade de grande significado, que passou despercebida da imprensa. A 29 de janeiro, duas famílias felizes reuniram-se para comemorar as bodas de ouro de um abençoado casamento. A esposa e a mais velha de 19 irmãos - dois dos quais Padres Franciscanos, quatro irmãs religiosas (os seis espalhados por cinco diferentes Estados do Brasil). Dos 12 irmãos vivos, a caçula está com 42 anos e somente 8 puderam estar presentes. Onze filhos do casal vieram a Curitiba. As seis filhas, todas consagradas a Jesus, em congregações religiosas. Dos filhos, um é padre Salesiano vigário em Santa Rosa, Rio Grande do Sul e dois outros são teólogos. Um é advogado e professor em Telêmaco Borba e o outro é professor em Curitiba. Faltou uma filha religiosa à festa. Acontece que ela vinha, toda contente de Cássia, Minas Gerais, onde trabalha, quando ao desembarcar na rodoviária, em São Paulo, quebrou a perna, e não pode concluir a viagem. A missa foi celebrada na matriz de São Cristóvão na Vila Guaíra. O sermão coube ao filho-padre. As leituras, preces, cânticos, os filhos, parentes e convidados. Ao banquete, muitos discursos, muita alegria. Ano da Família? E que família. Ano da população? E que tropa de filhos, todos sadios e muito felizes!
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Panorama
4
08/02/1974

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