As histórias do PTB na experiência de Mathias
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de junho de 1990
Um dos raros exemplos de coerência partidária, o veterano Mathias Júnior, 74 anos que estará comemorando neste sábado, 23, paranaense de Irati, como um dos fundadores do Partido Trabalhista Brasileiro, preparou um resumo histórico do partido. Elaborado com sua visão de homem que acompanhou desde as primeiras reuniões que precederam a criação do PTB - nascido numa reunião na antiga Sociedade de Educação Física Duque de Caxias (no local onde hoje existe as lojas Muricy), a história do PTB tem em Mathias o seu melhor narrador. Sua edição, numa publicação destinada a ser distribuída no domingo, durante a convenção dos petebistas, vale apenas um rápido "aperitivo" das memórias que Mathias Júnior promete escrever - e que vem sendo cobrado por seus muitos amigos.
Homem de partido, aceitando a decisão da maioria, Mathias Júnior não deixa de ter suas preferências pessoais. Por exemplo, se depender dele, a escolha do primeiro suplente ao Senado, na chapa do PTB, será o professor Sérgio Luís Chautard, um dos mais respeitados mestres de eletrônica do CEFET, autor de projetos técnicos que já tiveram repercussão internacional e também com uma boa liderança política.
Como veteraníssimo observador da política paranaense, convivendo com o poder desde os tempos de Manoel Ribas - quando era repórter de "O Dia" - Mathias também tem opinião formada em torno dos candidatos que disputam a vaga de vice-governador pelo PDT; para ele, o médico Antonio Antoniuk, seu amigo de muitos anos, é o que reúne maior credibilidade e respeito, "fatores que contam muito numa campanha", diz.
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