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Aramis

Marina, Gabeira e Affonso na cidade

A jornalista e escritora Marina Colassanti chega hoje, no primeiro vôo, do Rio de Janeiro. As 19 horas, no anfiteatro da Universidade Católica, abre a nova fase do Encontro Marcado, pormoção cultural coordenada por Arakém Távora. Marina é uma das mais conhecidas jornalistas brasileiras, autora de uma dezena de livros - de obras feministas e polêmicas a líricas histórias infantis - e há muitos anos escreve para publicações nacionais e internacionais. xxx Também hoje, só que a tarde, chega o jornalista Fernando Gabeira, que fez um tour-de-force para não falha no compromisso assumido com Arakém Távora. Ele cobriu os funerais do presidente Tancredo Neves, esteve ontem em São João Del Rey e hoje, pela manhã, finaliza seus trabalhos em São Paulo, a tempo de a noite chegar a Curitiba. Sua palestra no anfiteatro da Católica será 10 horas da manhã. O horário pode ser um pouco incômodo, mas conpensar acordar cedo para ouvir o muito que o autor de " O Crepúsculo do Macho " tem a dizer. xxx Affonso Romano Sant'Ana, que une necessidade da poesia ao que acontece no momento, estará às 19 horas de amanhã ,encerrando este primeiro ciclo de palestra. Mineiro de Juiz de Fora, professor, polemista e sobretudo poeta. Affonso fez nesta semana um belessimo poema sobre a morte de Tancredo Neve. Artigos e poesias recentes que publicou no " Jornal do Brasil ", "Folha de São Paulo " e " Isto É " estão reunidos em seu livro " Poesia e Paixão" ( Rocco, 1985 ), no qual ele explica a necessidade de escrever " com indicação as vezes, mas sempre com muita paixão". " A grande experiência que o " Jornal do Brasil " apoliou foi de lançar a poesia não no suplemento literário, que é um lugar viciadamente frio e, em geral, afastado do cotidiano; mas colocar a poesia ali no meio das noticias quentes. É um risco. Um imenso risco. Mas o resultado parece ter sido dos mais fascinantes : de repente, o público leítor de jornal, cerca de um milhão de pessoas, interagindo com a poesia que lhes fala de seu presente e de sua perplexidade. Uma poesia que eu não quero literá ia, mas que transmita sangue e vida. Enfim, politica, paixão e poesia ".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
25/04/1985

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