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Aramis

Mercado Imobiliário (II)

O mercado de imóveis em Curitiba teve em 1975 um comportamento tão positivo que grande parte dos incorporadores chega ao fim do ano com poucas ofertas, tal a procura de apartamentos, conjuntos para escritórios e mesmo residências. Nelson Torres Galvão, 54 anos, presidindo hoje um grupo de cinco empresas que faturou este ano mais de Cr$ 50 milhões, dá um exemplo: há poucas semanas, do penthouse que sua organização passou a ocupar no 19º andar do Edifício Wenceslau Glazer na Rua XV de Novembro, mostrar a um empresário, um terreno no Jardim Schaffer, para que o negócio fosse fechado. Na hora e à vista. xxx Há seis meses, as principais incorporadoras da cidade tinham em construção quase 800 mil metros quadrados em mais de 70 prédios espalhados pela cidade. Evidentemente, muitos edifícios já foram A grande surpresa do ramo: em primeiro lugar, com uma área de 160 mil metros quadrados em construção, está a Independência, pertencente ao sr. Jaime Wasermann, que conseguiu ultrapassar empresas como a Farid Surugi (93.000 metros quadrados), Habitação (69.500 metros quadrados), Galvão (67.478 metros quadrados), Thá (50.000 m2, Hugo Pereti (35.000 m2) etc. considerando-se dados estatísticos de julho último. xxx [Farid] Surugi S.A., além de 12 prédios em fase de construção ou de entrega para os próximos dias, está também atuando agressivamente na área da Cidade Industrial, atualmente com 5 grandes obras e perspectivas para mais uma dezena nos próximos meses. No setor de prédios de alto padrão, amanhã a empresa, anunciará dois novos lançamentos: os edifícios Laussane e Loucerna, no conjunto Village Suíça, que oferecerá, computando-se a área da praça da Suíça ao lado, nada menos que 6 mil metros quadrados de área verde. xxx O mercado do Interior também está atraindo as grandes construtoras. Nelson Galvão, com sua habilidade de 20 anos de setor, há mais de um ano já está também em Cascavel, onde atualmente incorpora a construção do maior edifício da região - o Alfredo Colombelli, com 15 andares. Já Farid Surugi S.A., em Maringá constrói o Michelangelo, com 16 andares e em Ponta Grossa, o Soraya, de 15 andares, Joinville será a próxima cidade a ser operada enquanto na reunião de segunda-feira da diretoria, o superintendente Lincoln Tiago Tarquínio vai discutir um novo projeto desta vez em Vitoria, Espírito Santo.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
29/11/1975

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