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Aramis

Morretes morrestes?

Quando a BR-277, entre Paranaguá-Curitiba, foi inaugurada há cinco anos, muitos profetizaram a morte de Morretes. Cidade-passagem da antiga estrada da Graciosa com uma economia limitada a cana-de-açucar a centenária cidade - um dos centros culturais do Estado no século XVIII (ali funcionou o primeiro teatro no Paraná), Morretes passou algum tempo esquecida mas agora, reagindo, alguns morretenses em cargos de importância começam a se preocupar em reviver a velha cidade - em especial no aspecto turístico, procurando interessar famílias do planalto para adquirir as históricas casas da cidade, para ali passar o inverno, desfrutando da paisagem dos Rios Nhundiaquara, Marumbi e Sagrado, saboreando o barreado, goiabada, banana, farinha de mandioca ("é a melhor farinha do mundo", garante o publicitário e morretense Luiz Alfredo Malucelli), comendo maracujá e bebendo a pura cachaça dos alambiques do Município - "ali melhor do que o mais autêntico scotch", acrescenta Malu. E no verão, Morretes também é um bom programa: os rios que atravessam a cidade são serenos, com corredeiras leves, águas límpidas, ideal para um refrescante banho para quem não deseja enfrentar a poluição de veranistas em nosso litoral. Ressuscitas, Morretes!
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Panorama
4
16/02/1974

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