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Aramis

Música de mestres e árias de óperas

Uma das mais notáveis formações de música antiga é a The Academy of Anchient Music, regida pelo maestro Christopher Hoqwood. Dedicando-se a arte da música antiga - tão bela e aparentemente tão simples, mas que exige muita genialidade de seus inérpretes e regentes - a The Academy Of Ancient Music tem feito gravações preciosas para a série Florilegium, das edições L'Oiseau Lyre, uma das divisões ligadas a Decca Record Company, de Londres. E como a Pollygram passou a representar no Brasil a Decca, duas preciosas gravações de The Academy Of Ancient Music sairam no suplemento de março último. Num dos discos, temos os Concertos para violoncelo em dó maior e ré maior de Franz Joseph Haydn ( 1723-1809 ), tendo como solista Christopher Coin. Já o segundo elepê traz a The Academy Of Ancient Music, desta vez tendo por solista Jaap Schroder - e igualmente com regência de Hogwood - na interpretação da Sinfônia nº 40 em sol menor e Sinfônia nº 31, em ré maior, de Woifgang Amadeus Mosart ( 1756 - 1791 ). Gravações preciosas, com esmeradas apresentações, se incluem entre o que de melhor há no momento no mercado erudito. Outra preciosa edição da Polygram é com o Coro e Orchestra de Paris, sob as regências dos maestros Oldham e Daniel Barenboim, apresentado trechos de óperas de Richard Wagner ( 1813-1883 ). Assim, no lado A, temos o preludio do primeiro ato, Morte de Isolda, preludio de 3º alto ( com solo de corne inglês por Alian Dennis ) de "Tristão e Isolda ". Já no lado dois, desfilam a abertura de "O Navio Fantasma ". o prelúdio do primeiro ato de " Os Mestres Cantores de Nuremberg " e " La Descente de La Courtille ". No esclarecedor texto de contracapa. É lembrado que o problema de como começar cada um de seus dramas musicais com um prelúdio apropriado foi resolvido por Richard Wagner de várias maneiras, Ele adotou modelos tradicionais e mesmo convencionais e os mosdificou, submetendo-os às exigências pessoais de seus conceitos artisticos. Quando mais ele deixava para trás formas tradicionais oprerísticas como coros, duetos e árias melitulas, mais trilhava seu próprio caminho - e tornou tal caminho acessivel a gerações posteriores de compositores - na música orquestral ouvida no começo e antes de cada ato. Cada passo no sentido do futuro assinatou rompimento com tudo menos com a idéia e o ideal de uma fusão sem fraturas entre música e drama. Especialmente importante nesta edição é a primeira gravação de " La Descente de La Courtille ". Aos apreciadores da música lirica, outra importância edição,esta original do selo Philips, é a excelente soprano Barbara Hendricks acompanhada pela Orquestra Philharmonique de Monte Carl, sob regência de Jeffrey Tate, interpretando árias de óperas francesas. A seleção montada especialmente para o virtuosismo de Barbara Hendricks ( que os brasileiros já conhecem de outras importantes edições da mesma Polygran ) não poderia ser mais criteriosa : "Lourise" de Gustave Charpentier ( 1860 -1956 ) : " Roméo et Juliette " de Charles Gounod ( 1818-1893 ), " Les Pêcheurs de Perles " de Georges Bizet ( 1838 - 1875 ); "Benvenuto Cellini "; Hector Berlioz ( 1803 -1869 ); " Manon " e " Thais " de Jules Massnet; e " Les Contes D'Hoffman " de Jacques Offenbach ( 1819-1880 ).
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Nenhum
07/04/1985

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