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Aramis

Música pop - Uma fonografia atual (II)

No universo da música pop pode-se limitar em menos de 5% o que existe realmente de importante e deixar o saldo entre o medíocre e o comercial. Mas é claro que isto acontece também em muitos outros gêneros, de forma que a música D. B. (Depois dos Beatles) não é nem pior, nem melhor - apenas inseridas num contexto de consumo. Faça-se a experiência; coloque-se uma dezena de lps na radiola e se escute sem maiores preconceitos. Dificilmente, se encontrará entre uma dezena de diferentes conjuntos mais do que um capaz de mostrar um estilo próprio - uma personalidade que o distinga dos demais. A primeira vista, isto é, audição, a impressão que se tem é, muitas vezes, de que se trata de um único grupo - tal a uniformidade de macetes e utilização dos recursos dos instrumentos convencionais, que a tecnologia desenvolveu nestes últimos anos - guitarras elétricas, keyborads, moog etc. Por isto, quando um grupo cria realmente um som novo, apresenta propostas sonoras de MÚSICA (e não de um determinado tipo de barulho) estão prontos a aceitar. Por isto tudo considero imbecis as divisões entre "fãs de música pop" ou "apreciadores de música tradicional". Mesmo o mais sofisticado apreciador de Bach, desde que não seja limitado por viseiras de preconceito, não negará o valor de um grupo como o Emerson, Lake & Palmer ou deixará de reconhecer os méritos do lp "The Six Wives of Henry VIII" de Rick Wackman. O que importa é o talento, a criatividade, a honestidade no trabalho - e não a cópia barata, comercial, que tantos tentam. Até o plágio ou a imitação de um bom grupo pode ser tolerável. O injustificável é a adaptação dos medíocres. Seja na música ou em qualquer outro campo artístico. Vamos prosseguir a resenha das novidades no campo da música pop, aparecidos nestes últimos meses. CANNED HEAT (United Artists Records-Copacabana, 20163), setembro-73. Em "The New Age", este grupo de Blues revelado no Festival de Monterey em 1967 nada acrescenta. O primeiro sucesso do Canned Heat foi "Rollin and Tumblin", ao qual se seguiram "On The Road Again". O Canned Heat é um grupo da Costa Oeste que pretende unir os Blues do Sul ao toque do Chicago Blues. Após o suicídio, em 1970, do guitarrista-pianista Al Blind Owl Wilson, o grupo ficou assim formado: Bol Hite (harmônica, vocal), Henry Vestine (guitarra, solo), Adolpho de La Barreda (contrabaixo). O disco mais importante do Canned Heat foi o que fez com John Hooker, numa homenagem ao mestre dos Blues. "The New Age" é o mais recente lp do grupo e as faixas são as seguintes: "Kepp it Clean", "Haley Davidson Blues", "Don't Receive Me", "You Can Run, But You Sure Can't Hide", "Lookin'For My Rainbow", "Rock & Roll Music", "Framed", "Election Blues" e "So Long Wrong". CHICAGO (CBS, 137810, setembro-73) - Grupo originário da cidade de Chicago, o Chicago Transit Authority - que adotou o nome da companhia oficial de transportes da cidade - o CTA começou a aparecer em 1968, revelado por James Guercio, o produtor de Blood, Sweat and Tears. A carreira profissional do conjunto teve seu marco em junho de 1968, quando foi a Nova Iorque fazer o seu primeiro álbum. Em pouco tempo o grupo se tornava um dos mais conhecidos nos EUA, com quatro álbuns - dos quais dois duplos - que alcançaram grande vendagem. O CTA - hoje abreviado para Chicago - é formado por James Pankow, Walter Parazaider, Lea Loughnanns (pistões, sax, trombone), Danny Seraphine (bateria), Peter Lamm (órgão, vocais), Terry Kath (guitarra solo, vocais). A maior contribuição do Chicago Transity Authority ao movimento pop foi a revitalização do Rock'n'roll, através da utilização de metais e uma formação mais ampla - sete músicos ao total - ao contrário da maioria dos grupos, dispensando os metais - ou então utilizando-os discretamente. Neste último lp do Chicago, editado no Brasil pela CBS, produção de James Willim Guercio, temos composições de seus integrantes: "Critic's Choice", "Just You'N'Me", "Darlin'Dear", "Jenny", "What's Tis World Comin To", "Something In This City Changes People", "Hollywood", "In Terms of Two", "Rediscovery", e "Feelin Stronger Every Day". COCKER, JOE - Cantor inglês, 30 anos (a serem completados no dia 20 de maio), nascido em Sherffield, aos 16 anos, Joe deixou a escola para começar a integrar grupos musicais, sendo atraído, inicialmente, pela música negra, através dos pequenos clubes jamaicanos, período em que descobriu Ray Charles e Sam Cooke. Neste período participou dos grupos Avengers e Houlles e, mais tarde, fez o seu primeiro compacto simples, com "Georgia on my Mind" - um dos maiores êxitos da Ray Charles, tendo no lado 2, "I'll Cry Instead" dos Beatles. Em 1967, o empresário do grupo Procol Harum, fez aquele conjunto gravar "Marjorine", composição de Joe e de seu amigo de infância, Chris Stainton, que chegou a hit-parade inglesa. Em seguida, Joe formaria o Joe Cocker's Big Blues Band, com uma marcante atuação no Festival de Jazz e de Blues da Suburry em 1968 e em novembro do mesmo ano gravou uma versão de "With a Little Help from my Friend", dos Beatles Lennon-McCartney, que também daria nome a um espetáculo que apresentou com a participação de alguns marcantes nomes ingleses - como Jimmy Page (de Led Zeppelin), Keith Moon (do Who) etc. Em 1970, houve a famosa excursão aos EUA - Mad Dogs and Englishment, em que ao lado de Cocker se destacava o pianista e cantor Leon Russel. Desta excursão foi extraído um notável álbum duplo (editado no Brasil pela Odeon) e um documentário - Joe Cocker e a turma da pesada, já lançado também aos EUA, em companhia do Chris Stainton Band e a 25 de maio daquele ano participou do Great Western Festival de Lincoln, ao lado dos grupos Faces e Beach Boys. Nos últimos meses, o prestígio de Cocker foi decaindo na Inglaterra, ao ponto de ter grandes dificuldades profissionais e pessoais. Por isto, a gravação de "The Cocker Power", em que três amigos - Deny Cordell, Nigel Thomas e o cantor Leon Russel, da Tarantula Productions, reuniram-se para relançar Cocker tem sua validade para os fãs de Cocker - com sua música robusta e marcante. Produzido originalmente através da A&M Records, o lp foi lançado no Brasil em princípios de dezembro último pela Odeon. Faixas "Something", "The Came In Through the Barthroom Window", "Woman To Woman", "Delta Lady", "Feeling Alright", "With a Little Help From My Friends", "Don't Let Me Be Misunderstood", "Pardon me Sir", "Lady Miss Clawdy" e "Change in Louise". UMA GRANDE AJUDA DOS AMIGOS A JOE COCKER, não resta dúvida! CROCE, JIM - Cantor folclórico americano, compositor e guitarrista, Jim Croce começou a aparecer a partir de 1965, mas só em setembro de 1973 teve seu primeiro grande sucesso: "You Don't Mess Around With Jim". Em janeiro do ano passado, apareceu com outra música marcante, "Operator", "Life and Times" (Vertigo-Phonogram, 63607L, setembro-73), é oportunidade dos brasileiros conhecerem o seu trabalho - esmerado, com letras responsáveis - e que são valorizadas pelos suaves acompanhamentos. Em cada uma das faixas, Jim Croce escolheu diferentes músicos - mas todos adequado ao seu estilo folk, que exige mais a compreensão da letra do que efeitos sonoros. Todas as músicas são de sua autoria e revelam um talento que se não chega ao contestatório Bob Dylan, também não decepciona aos fãs do gênero. Faixas: "One Less Set of Fogsteps", "Roller Derby Queen", "Dreamin Again", "Carefull Man", "Alabama Rain", "Good Time Man Like Me", "Next Time, This Time", "Bad, Bad Leroy Brown", "These Dreams", "Spedball Tucker" e "It Doesn't have to be that Way". ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA (THE) (EMI - HARVEST - Odeon, 1002, agosto-73) - Dentro das experiências do chamado pop sinfônico - com múltiplos exemplos já bem sucedidos (Procol Harum e sinfônica, Emerson, Lake & Palmer, Focus, Pink Floyd etc.), The Electrics Light Orchestra aparece com um trabalho dos mais felizes. Neste primeiro lp editado no Brasil, o líder Roy Wood faz propostas de um novo som para a música pop, exclusivamente com composições de Jeff Lynne, vocalista, guitarrista e ainda executante do Moog. O grupo é formado por Wilf Gibson (violino), Bev Levan (percussão), Mike Edwards (cello), Michael Albuquerque (baixo e vocais), Richard Tandy (harmônica e vocais), Colin Walter (cello) e mais Jeff Lynne (vocais, guitarra, moog e harmônicas). Oportunamente, numa análise mais demorada sob o pop sinfônico, voltaremos a nos referir ao The Electric Light Orchestra. De princípio aqui fica a dica: um dos melhores discos pop que estão nas lojas. DEEP PURPLE - Junto com o Led Zeppelin e o Grand Funk o Deep Purple foi o mais célebre grupo do chamado "Hard Rock" (rock da pesada), fundado em fevereiro de 1968 por Jon Lord (órgão e vocais) e Ritchie Blackmore (guitarra), mais Ian Paice (percussão), Nick Simper (contrabaixo) e Rod Evans (vocais) Deep Purple quase dissolveu-se no ano passado. Uma das poucas jornalistas que se dedica ao estilo da música pop no Brasil, Ana Maria Bahiana, em outubro de 1973 ("Alto Falante", nº8) contou detalhes da quase dissolução do famoso conjunto: "Como toda historinha do mundo do rock, o fim do Deep Purple começou com boatos, rumores, fatos isolados durante a primavera de 72, culminando com o primeiro indício concreto: uma entrevista coletiva à sucursal inglesa da revista americana "Circus", onde Jon Lord, organista, chegou atrasadíssimo e Roger Glover, baixista, saiu 15 minutos depois do início, pretextando mal-estar. Nessa coletiva - para divulgação do LP "Machine Head", aliás o melhor do grupo - apareceram os primeiros desentendimentos. Gilan, após deixar bem claro um interesse marcante produção de discos, discorreu longamente sobre como a gravação do "Concert for Group and Orchestra" prejudicou a imagem inicial do grupo, por ser um projeto exclusivo de Jon, uma idéia dele, onde nós éramos apenas convidados, participantes. Lord, por seu lado, silencioso e carrancudo, só abriu a boca para falar de seus planos iniciais: "O Concert" e a "Gemini Suite" (com a orquestra da BBC), seriam apenas estágios iniciais do ambicioso projeto prestes a realizar-se com o convite do Real Ballet Sueco para a criação de peças análogas. Jon resumiu suas idéias acerca do trabalho para o Ballet, fechou a cara e ficou quieto até o fim. Só uma carranca bateu a sua: do guitarrista Ritchie Blackmore, que se queixou abertamente de "não estar conseguindo uma chance sequer para mostrar meu verdadeiro trabalho" - durante toda a "tournée" americana daquele ano ele havia provocado verdadeiras batalhas no palco para conseguir solar. Com um clima de mal-estar reinando no ambiente, a entrevista acabou com uma definição de Jon Lord para a situação: "Todos esses anos nós lutamos juntos por algo e, de repente percebemos que não é preciso mais lutar juntos". Bem, "Machine Head" vendeu aos quilos, o Purple fez com absoluto sucesso o circuito britânico, foi aclamado como superastro nos EUA e recebido com loucura no Japão. Não se falava mais em disputas. Mas a partir de fevereiro-73 retornaram as notícias nos jornais ingleses especializados em pop: Ritchie Blackmore era visto "tirando som" com o baixista do Thin Lizzy, Roger Glover tomava emprestado ao Stone Bill Wyman o grupo Tucky Buzzard e anexava-o ao cast da Purple Records, juntamente com o Silverhead; em entrevistas, não mencionava sequer seu conjunto, concentrando-se em seus planos de produtor. Quanto a Jon Lord, ninguém sabia dele: as últimas notícias davam-no em Estocolmo, trabalhando em peças de vanguarda para balé. Finalmente em junho, um Ian Paice abatido e inchado por um grave intoxicação recém curada, dizia à "Rolling Stone" americana com um pouco de raiva e algum mau humor. "Somos incrivelmente preguiçosos. Gastamos uma fortuna com esse álbum "Who Do We Think We Are" porque passamos o tempo todo tomando sol em Roma ao invés de ir para o estúdio". Era durante a última tournée americana, e Jon Lord esclarecia: "Temos problemas internos muito sérios. Nosso moral tem estado muito baixo, os ânimos estão esquentados". E Ritchie Blackmore num camarim separado ao falar do Purple no passado, e dizia estar farto de ser máquina de fazer dinheiro e querer mais que tudo tocar blues. Houve uma pausa de três meses. Nesse intervalo, o Free passou por idêntico processo de dissolução, seu vocalista Paul Rodgers foi chamado para tocar com Paice e Blackmore e recusou. Roger Glover após uma séria doença declarou que não podia e não queria continuar como músico do Purple; agora era apenas um produtor. E pouco e pouco, as águas turvas foram se aclarando. Ian Paice e Ritchie Blackmore convocavam a imprensa inglesa, em fins de agosto para apresentar seu novo baixista: Clen Hughes, ex-Trapeze que também é ótimo cantor. Nas fotos, os três aparecem sorridentes e bem dispostos - realmente Hughes parece se integrar perfeitamente a banda. E Paice assumindo uma liderança insuspeitada aponta novos rumos: sair do esquema fechado do heavy-rock elaborando os temas, tornando-os mais densos e suaves - um dos caminhos do rock de hoje. Passados três meses da publicação da análise da Ana Maria Bahiana - que terminava esperançosa de que o Deep Purple prosseguisse o seu caminho a Odeon aqui edita "Deep Purple In Rock" (Harvest-EMI, 1006, dezembro/73), gravado em 1970 e considerado um de seus melhores trabalhos no campo do chamado "hard rock", com peças como "Speed King", "Bllocksucker", "Child In Time", "Flight Of The Rat", "Into the Fire", "Living Wreck" e "Hard Lovin'Man". Posteriormente a este "In Rock" o Deep Purple gravou "Fireball" (salvo engano, já lançado no Brasil) "Gemini Suite" e os inéditos "Made In Japan" (álbum duplo) "Who do We Are" e "Woman from Tokyo". Depois do Pink Floyd o Deep Purple é o grupo que mais discos vende na França, de forma que a desintegração é um pouco mais difícil do que uma simples ação pessoal/artística: já é um problema empresarial como foi dos Beatles e é dos Rolling Stones. FOUR TOPS (THE) - "Mins Street People" abre com sons de buzinas, barulho de carros correndo e de freios chiando, para, em seguida, os sons românticos de quatro vozes perfeitas lembra em melhores momentos do The Platers, em que as palavras adquirem um sentido bem mais importantes já que os simples ruídos de guitarras elétricas. Isto tudo faz este quarteto de negros lembrar os tempos de Billy Eckstine. Há dois anos, pela primeira vez "The Four Tops" estiveram no Brasil, se apresentando em São Paulo e Guanabara. Haviam terminado, na época, duas excursões pela Europa e uma série de apresentações nas boates e "shows" de tevê mais importante nos Estados Unidos. E o conjunto já tinha uma tradição: começar sempre seus "shows" com a música "In The Still Of The Night", seu maior sucesso. Os quatro músicos de "The Four Tops" são Levi Stubbs, Duke Fakir, Obie Benson e Lawrence Payton. Fakir está sempre dizendo que gosta de música clássica e de se vestir "como um perfeito gentleman": é considerado o mais elegante dos quatro. Lawrence Payton lembra-se sempre dos tempos em que os quatro cantavam como Billy Eckistine e reconhece a influência do cantor sobre o conjunto. E este ano Four Tops completam uma década de trabalhos: lançados em 1964, pela Tamia Motown Sound, pequena fábrica de Detroit (no Brasil, representada pela Tapecar), eles tiveram em "Baby I Need Your Lovin" o seu primeiro sucesso. Sofisticados e dentro de uma tradição vocal que marcou o trabalho dos artistas negros da Motown (Michael Jackson, Jackson Five, Marvin Gaye) The Four Tops, tiveram sucessos anuais: "I Can't Help Myself" (abril-65), "It's the Same Old Song" (julho-65), "Reach out I'll be There" (agosto-66), "Standing in the Shadows" (novembro-66), "Seve Rooms of Gloom" (maio-67), "You Keep Turning Away" (agosto-67), entre outros. Disputando junto com os The Supremes e Fifth Dimension, o público apreciador da música vocal, Four Tops deixaram no outono de 1972 a Motown, passando para a ABC-Dunhill, o que justifica que agora este "Main Street People" (Probe-XPOL, 15050, dezembro-78), seja editado no Brasil pela Odeon. Aqui temos faixas das mais agradáveis como "I Just Can't Get You Out Of My Mind", "It Won't Be The First Times", "Sweet Understanding Love", "Am I My Brother's Keeper", "Are You Man Enough" (do filme "Shaft In Africa"), "Whenever There's Blue", "Too Little, Too Late", "Peace Of Mind", "One Woman Man" e, abrindo e fechando o álbum, o vigoroso "Main Street People", como solos vocais de Levi Stubbs. KING (FREDDIE) - Após o vigoroso "Getting Ready" (Philips, 63169102), a Phonogram nos apresenta outro lp de Freddie King, cantor e guitarrista negro norte-americano, na melhor integração jazz-rock. Tendo em "Goin'down", com Leon Russell e Don Nix a sua grande chance, King é hoje um nome de grande prestígio junto ao público e este seu "Woman Across The River" obteve carinhosa acolhida da crítica brasileira, que o incluiu como um dos bons lançamentos do ano passado. Embora reconheçamos os seus méritos e a beleza de alguns solos, não chegamos a compartilhar deste exagerado otimismo. Desta vez as músicas não são de autoria de King, que canta e executa guitarra, acompanhado de Leon Russell (também produtor do álbum) ao piano, Chuck Blackwell (bateria), Patrick Handerson (piano e órgão), Jim Keltner (bateria), Don Preston (guitarra), Carl Raddle (baixo) mais o grupo vocal "The O (Niell) Twins". Melhores faixas: "Woman Across The River", "Hootchie Cootchie Man", "Danger Zone" e "Boogie Man".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
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19
27/01/1974

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