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Aramis

No campo de batalha

Viajar ao Exterior em termos oficiais se tornou um pouco mais moralizado depois que o governador Álvaro Dias fechou as torneiras do festival de turistas "oficiais" que encontravam as mais absurdas desculpas para fazerem seus longos passeios em outros países. Agora, só se houver uma boa justificativa. É o que deve ter apresentado a geóloga Martina Grasel, da Coordenadoria de Estudos e Defesa do Meio Ambiente, que desde o dia 1º de abril está gozando as delícias de viver em Paris. Ali permanecerá um ano, oficialmente participando de pós-graduação em Meio Ambiente na Universidade de Paris-7. xxx O vice-prefeito Enoir Zarzanello, presidente da comissão organizadora do Festival de Cinema de Gramado, está pessoalmente comandando as obras de reforma do cine Embaixador, que passa a ter 1.100 lugares e nova aparelhagem de projeção para sediar o mais importante evento cinematográfico do país. Só que devido as obras, este ano o início do 16º Festival foi adiado para o dia 19 de junho. Em compensação, a seleção dos filmes concorrentes será de alto nível. xxx Falando em festivais de cinema, o jornalista Dino Almeida já encaminhou ao governo Álvaro Dias um vigoroso projeto para institucionalizar em Foz do Iguaçu um festival internacional, que teria ainda este ano a sua primeira edição (18 a 25 de setembro). Organizado, com prestígio, Dino tem condições de viabilizar um grande evento capaz de motivar a comunidade cinematográfica. xxx Médico que trocou de profissão ao ver que seus roteiros eram bem aceitos, Doc Comparato passou meses pesquisando a vida de Nostradamus para produzir um texto que se tornou um dos maiores sucessos teatrais em 1986, em montagem de Juca de Oliveira. Agora, "Nostradamus - o príncipe das profecias", saiu pelo Clube do Livro (176 páginas, Cz$ 449,00), que abre também suas portas para textos teatrais. A capa do livro, criada pelo plástico Luiz Trigo, é curiosa. Fugindo do lugar comum que caracteriza a abordagem de temas proféticos - como cenas catastróficas ou congêneres, procurou trabalhar com imagens de inconsciente, signos que traduzem este território onírico, premonitor da mente humana.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
19/04/1988

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