No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de abril de 1991
A Nympha Mara Fontoura, que entre gorjeios sempre bem afinados revelou-se também empresária de sucesso, diversificando aplicação dos lucros de seu estúdio Gramophone: desistiu de abrir um sofisticado restaurante para criar uma empresa de espetáculos artísticos, que começou neste fim de semana com quatro shows de artistas paranaenses no Auditório Maria José de Andrade Vieira. Para assessorá-la na área de imprensa contratou uma profissional de tradição familiar na área do show business: a paulista Celina Silva, filha de Walter Silva ("Pica-Pau"), que, nos anos 60, promoveu os históricos shows de Bossa Nova no antigo Teatro Paramount, em São Paulo.
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Já o guitarrista Sérgio Bianchi ("não me confundam com o cineasta", pede) associado a um dos melhores instrumentistas-compositores brasileiros, o hoje internacional Alemão (Olmil Stocker), inaugurou um estúdio especializado na produção de jingles, trilhas sonoras, etc. Alemão, que está lançando um novo disco, veio a Curitiba na sexta-feira, para deslanchar os trabalhos do "Sonda Som".
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Miecieslau Surek, 50 anos, longa quilometragem nos colunismos sociais - de "Luzes da Cidade" na antiga "Última Hora" até a coordenação dos últimos concursos Miss Paraná promovidos pelos associados - volta com muita energia (ele que também é assessor na Copel) dando uma sacudida editorial no mais antigo semanário da cultura polônica no Paraná, "Lud" (O Povo), fundado em 1920 - e editado em português e polonês. O co-editor polaco é o padre Jorge Morskis e o jornal, em formato tablóide, começa a atingir novas faixas de público.
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