No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de outubro de 1988
Uma troca de nomes: "Hiroshima, Mon Amour", que citamos em nosso comentário, referindo-se ao roteiro de Marguerite Duras, foi dirigido por Alain Resnais e não Louis Malle, que havia estreado em 1965 com "O Mundo do Silêncio" e realizado já "Ascensor para o Cadafalso" (1957) e "Os Amantes" (1958), quando Resnais, vindo de documentários curtas, fez o filme-marco da "nouvelle vague", "Hiroshima, Mon Amour", em 1959.
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Foi em Fortaleza, em agosto de 1987, que Paulo César Farah, assessor da Funarte, fez a primeira apresentação do vídeo "Canoa Quebrada, História de um Grilo", denunciando a ameaça de uma das regiões mais belas do litoral cearense devido a especulação imobiliária e a corrupção de políticos. Agora, o vídeo, finalizado, está sendo levado em vários espaços e seria interessante que Domício Pedroso, gerente local do escritório da Funarte, convidasse seu colega para que este seu importante "vídeo político poético documental" chegasse até Curitiba. Afinal, é um exemplo de denúncia ecológica.
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Quando se fizer a história da imprensa paranaense a partir dos anos 50, o capítulo de revistas terá que fazer justiça a Nelson Faria de Barros. Jornalista profissional há 34 anos, um dos primeiros editores da área de cultura de "O Estado do Paraná", Nelson participou de inúmeros projetos editoriais - sempre com seu bom gosto e competência. Ainda agora, fazendo das tripas coração para enfrentar os dias bicudos, tenta manter a revista "Quatro Estações", fundada há 20 anos, em sociedade com Dino Almeida. Para comemorar estas duas décadas, Nelson reuniu amigos ontem à noite, no recém inaugurado Habbeas Coppus, ao qual está também assessorando, com sua tradicional competência, na área de relações públicas.
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