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Aramis

O genro baixista de Velloso que é filho da "Gata Mansa"

Normalmente cético em relação aos espetáculos apresentados no circuito da Fucucu - preferindo ficar em seu duplex, trabalhando em suas telas ou curtindo vídeo religiosos-culturais que coleciona - o pintor Fernando Velloso, 61 anos, esteve no último fim de semana no Paiol por uma razão especial. O baixista que acompanhava a cantora Marisa (Vertulo Brandão), A Gata Mansa, é seu genro. Filho de Marisa e do pianista Cesar Camargo Mariano, seu ex-marido, Marcelo, 24 anos, mostra que é filho de artistas: sua carreira já tem valido muitos aplausos e distinções, tanto por espetáculos feitos não só com sua mãe, mas também com outros músicos. Uma de suas mais recentes gravações foi no CD independente "Patuá" com o extraordinário violinista João Dáquino - autor (com Paulo Cesar Pinheiro) de "Viagem" (1972), o maior sucesso na carreira de Marisa. xxx Após 4 anos de graves problemas de saúde - sofreu derrame que a paralisou completamente - Marisa voltou a cantar, com toda a sensibilidade que possue, um repertório [esplêndido], ao lado do filho Marcelo, do marido, o violonista e arranjador Ruy Pereira e do baterista Sobral. O disco independente que havia lançado há quatro anos, "Leopardo", foi agora ampliado em mais duas faixas - "Viagem", naturalmente e "Caçador de Mim" (Sérgio Magrão/Luís Carlos Sá) para uma reedição pela Line Records, uma nova etiqueta, pertencente ao grupo do pastor Edir Macedo, que está começando a entrar firme no mercado fonográfico. Um disco excelente, aliás, no qual Marisa traz pelo menos quatro faixas inéditas: "Estrela Cine-Teatro" (Rosa Passos/Fernando de Oliveira), "A Estrela" (Raul Travassos/Silvio Ferreira), "Bonecos" (Ivor Lancelotti) e "Plantando Sonhos" (Antonio Adolfo/Paulinho Tapajós), esta, seguramente, candidata forte para entrar na lista das 10 melhores canções lançadas este anos. xxx Marcelo Mariano, baixista e que também começa a ensaiar vôos como compositor, está casado há dois anos com Angela, filha de Fernando Velloso e Filomena Gebram. Radicada no Rio de Janeiro há 20 anos, Filomena, professora da Universidade Federal do Rio de janeiro, está na cidade, revendo amigos. A outra filha, Cristina, que há 7 anos publicou um excelente (e amargurado) livro de poesias ("Blasphemias"), tem pronto um novo - e polêmico - texto, para o qual procura editor: "Tácito Turno".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
24
16/04/1992

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