Os doces da Páscoa
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de abril de 1977
Passada a Pásco, os comerciantes do setor de chocolates e doces não escondem que os negócios não poderiam ter sido melhores. Filas de fregueses se formaram frente a Icab, Kopenhagem, supermercados e outras casas de chocolates de menor tradição até a noite de quinta-feira. A Icab, praticamente só fechou suas portas quando as prateleiras ficaram vazias, embora a fábrica tenha funcionado com força total nas últimas semanas.
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Os revendedores de chocolates das grandes fábricas do Rio de Janeiro e São Paulo também não tiveram mãos a medir em termos de vendas. Dos mais caros ovos e barras de chocolate aos mais modestos, tudo foi vendido.
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Ontem, um psicólogo comentava: normalmente, nos momentos de tensão e desespero as pessoas passam a deglutir doces com muito mais intensidade. E, o que aconteceu em Curitiba, repetiu-se em várias outras capitais: nunca se vendeu tanto chocolate como nesta Páscoa-77.
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