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Aramis

Os nossos municípios entre os 500 mais (II)

O fato de Cornélio Procópio ter chegado ao 4º lugar entre os 500 municípios mais desenvolvidos do Brasil é significativo. Afinal, se o estudo do "Dirigente Municipal" indica que não há lugar para esperanças quanto à diminuição dos constrastes regionais, observa-se, entre os municípios paranaenses, uma evolução neste ranking que, baseado em critérios absolutamente técnicos, a revista do grupo Henry Maksoud promove há 12 anos. A tendência é de expansão das fatias do Sudeste e Sul e contração das do Nordeste e Centro-Oeste. Tanto assim que o Sudeste colocou 271 municípios na lista de 1974 - a primeira que foi levantada - e tem, na de 1985, 282. O Sul, cresceu de 166 para 187. De modo inverso, a participação do Nordeste caiu de 34 municípios em 1974 para treze em 1985. O Centro-Oeste involuiu de 26 para dezoito; o Norte, de três para nenhum. Os seis Estados com mais municípios na lista dos 500: São Paulo com 157; Minas Gerais com 87; Rio Grande do Sul, 85; Paraná, 66; Santa Catarina, 36 e Rio de Janeiro, 24. Juntos, eles classificam mais de 90% dos municípios da lista e a tendência dessa fatia conjunta é o crescimento, tendo passado de 419 municípios em 1974 para 455 na presente versão. Individualmente à expansão é mais manifesta no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, enquanto as participações de Minas e do Rio Grande do Sul tem se mantido constantes, Em oposição, a fatia do Rio de Janeiro vem encolhendo: decresceu de 37 municípios em 1974 para 24 em 1985. Dos demais Estados, só dois incluíram mais de seis municípios na lista. São o Espírito Santo, com 14, e Goiás, com 12. Cornélio Procópio que, em 1984, já havia sido o primeiro dos municípios paranaenses a aparecer na classificação - em 18º lugar - subiu para a 4ª posição, abaixo apenas de Santa Rita do Passa Quatro (9º classificado em 1984), Araras (4º em 1984) e Santos - que subiu do segundo para o primeiro lugar, desbancando Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, que caiu para sétima classificação. Palotina, que tem o sr. Quinto Abraão Delazeri como prefeito, teve uma ascensão impressionante: da 68ª posição em 1984 subiu para o 23º lugar na lista. Londrina também melhorou: para alegria do prefeito Wilson Moreira, deixou o 67º lugar e está agora em 32º lugar - com sua população de 337.251 habitantes e apresentando indicadores sociais expressivos: 1.521 leitos hospitalares, 53.845 veículos e 6.766 profissionais liberais. O prefeito Emanoel Gonçalves Vieira, de Jacarezinho, também pode se orgulhar da performance do município: subiu do 105º lugar para a 36ª classificação. Em compensação, o prefeito Said Ferreira, de Maringá, não tem motivos para comemorações: a posição do município manteve-se praticamente estática: caiu um ponto - de 58º em 1984 para o 59º lugar (em 1983, quando Said assumiu, o Maringá era o 55º da lista; por este indicativo, sua administração é negativa). Dois outros prefeitos que tem razões de exibirem sorrisos dentifrícios ao folhearem o ranking da DM: João Carmo Santiago, de Bandeirantes que subiu de 182º para 62ª posição e Antônio Galera Gonçalves, de Mandaguari, que ascendeu de 131º para a 63ª. Também o prefeito Miguel Dinizo, de Cambará, vê o seu município subir 146 casas: do 212º lugar há dois anos subiu para 66º. Assaí, que estava em 143º lugar há dois anos, chegou agora ao 100º posto da lista. Os demais municípios paranaenses classificados entre os 500 mais desenvolvidos são os seguintes: Rolândia, em 114º (185º); Guaíra, em 126º (de 232º); Paranavaí, 145º (190º); Ibiporã, 146º (248º); Nova Esperança, 152º (314º); Apucarana, 165º (227º); Umuarama, 169º (272º); Toledo, 171º (310º); Astorga, 175º (219º); Paranaguá, 177º (210º); Campo Mourão, 182º (268º); Goioerê, 185º (309º); Arapongas, 186º (267º); Assis Chateaubriand, 237º (288º); Pato Branco, 239º (231º); Ubiratã, 245º (289º); Cianorte, 267º (271º); Cruzeiro do Oeste, 274º (321º); União da Vitória, 293º (246º); Lapa, 302º (350º); Cambé, 304º (270º); Santo Antônio da Platina, 313º (318º); Irati, 338º (365º); Ponta Grossa, 342º (301º); Palmeira, 344º (354º); Pérola, 347º (378º); Campo Largo, 358º (367º); Palmas, 364º (385º); Rio Negro, 365º (295º); Faxinal, 366º (375º); Porecatú, 371º (346º); São José dos Pinhais, 373º (317º); Marechal Cândido Rondon, 376º (319º); Capanema, 384º (420º); Araucária, 385º (348º); Rio Branco do Sul, 393º (412º); Planalto, 404º (411º); São Miguel do Iguaçu, 308º (395º); São Mateus do Sul, 410º (397º); Imbituva, 416º (415º); Santa Helena, 319º (516º); Foz do Iguaçu, 442º (429º); Ibaití, 446º (424º); Castro, 449º (362º); Cascavel, 451º (480º); Realeza, 457º (451º); Alto Piquiri, 458º (464º); Campina da Lagoa, 462º (499º); Dois Vizinhos, 468º (512º); Iporã, 469º (469º); Jardim Alegre, 480º (515º); Mangueirinha, 492º (501º); e Santa Isabel do Ivaí, 497º (458º).
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
13
08/03/1986

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