Projetos da Sudesul
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de julho de 1974
Na reunião que manteve em Porto Alegre, com o superintendente da SUDESUL, engº Paulo Affonso de Freitas Melro e na qual, entre outros, participou também o economista Cesar Muniz Filho, adjunto de Planejamento daquele organismo, do Ministério do Interior, o governador Emílio Gomes se inteirou dos projetos regionais previstos para os Estados do Rio Brange do Sul, Santa Catarina e Paraná. Para o RGS, os três projetos prioritários são o Superporto e distrito industrial de Rio Grande, o de investimentos integrados do Setor Agropecuário e da Região Metropolitana de Porto Alegre. Para Santa Catarina, são o Porto de Itajai, Fruticultura na Região Centro-Oeste e o Diagnóstico e programação industrial. Para o Paraná, a Sudesul selecionou o Diagnóstico e Programação Agroindustrial, o Polo Petroquímico de São Mateus/Araucária, a Tecnologia da indústria madeireira e o Parque Turístico do Iguaçu. Entretanto, face à limitação da capacidade operativa da Sudesul, aos estabelecer sua política de gestão, os responsáveis pela autarquia resolveram concentrar recursos em atividades de impacto imediato: o Noroeste do Paraná e o Litoral Sul de Santa Catarina. O Projeto Noroeste, já em desenvolvimento, inclui a elaboração de estudos de infra-estrutura capazes de solucionarem, a curto prazos, o problema da erosão, que ameaça quase meia centena de municípios do Noroeste - e que, se não enfrentado a tempo, de forma realista e concreta, tende a criar um amplo deserto em uma das mais povoadas regiões do Paraná. Assunto já demoradamente analisado, a preocupação atual da Sudesul em seu equacionamento tem, na presença do paranaense Cesar Muniz em sua direção, a certeza de que os interesses do Estado não serão esquecidos por aquele organismo de planejamento.
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