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Aramis

Quem quer bisões poloneses?

O cônsul Piotr Kirpluk, da Polônia, é um dos mais bem humorados e comunicativos diplomatas no Paraná. Antes de 1964 serviu em Porto Alegre e, agora, há pouco mais de um ano, ocupa o Consulado Geral, que tem responsabilidades sobre os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dos anos que morou no Sul guardou um entusiasmo pelo mate-chimarrão, a boa música gauchesca - ele mesmo é um razoável executante de sanfona e prepara um churrasco como poucos. Gosta ainda, de pescar e caçar, e neste campo tem uma dica para os endinheirados adeptos de conseguirem troféus de caça: o governo da Polônia acaba de liberar a caça de bisões existentes em algumas reservas. A política preservacionista foi tão bem sucedida que os rebanhos de bisões se multiplicaram e começam a criar problemas, na destruição das matas polonesas. Assim, quem desejar ostentar em sua galeria de troféus de caça uma cabeça de bisão, é só passar uma temporada na Polônia. O custo é que não chega a ser atraente: passagens, hospedagem, depósito obrigatório de Cr$ 22 mil e mais taxas oficiais que fazem com que trazer a pele e os chifres de um bisão não fique por menos de Us$ 20 mil. Apesar disso, Piotr Kirpluk já recebeu consultas de três empresários-caçadores, grandes contribuintes do Imposto de Renda no Paraná, interessados em caçarem bisões na Polônia.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
19/04/1978

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