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Aramis

Santa Catarina

Ontem, 25 de Novembro, foi o dia de Santa Catarina. Mais do que a padroeira do Estado barriga-verde, a Santa é também a padroeira das solteironas - o que fez com que muitas mulheres acima dos 30 anos à espera dos seus garbosos príncipes encantados, dedicassem orações a Santa, que foi martirizada numa roda cravada de espinhos - e assim sua imagem é representada. Mas, existem outras Santas Catarinas. Em Paris, a tradição manda que neste dia as chamadas "catarinetes", que são ajudantes de costura nos grandes ateliers, comemorem. Assim, as casas de alta costura não funcionam e as "catarinetes", que são ajudantes de costura nos grandes ateliers, comemorem. Assim, as casas de alta costura não funcionam e as "catarinetes" (desde que tenham mais de 25 anos e sejam solteiras) saem às ruas num alegre desfile com os mais estapafúrdios chapéus. Em Curitiba, apenas uma vez a data foi comemorada: em 1957, por sugestão da jornalista Rosy de Sá Cardoso, no atelier da Lattiffe Modas, costureiras e suas ajudantes solteironas tiveram uma taça de champanhe - acompanhadas de uma prece - para comemorar a Padroeira. Dupla padroeira, frise-se.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
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26/11/1975

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