Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Ary Barroso

Ary Barroso

Wilson, último dos malandros no Paiol

Numa semana de ótimos programas - a estréia de "A História Oficial" de Luiz Puenzo (Oscar 86-melhor filme estrangeiro), no cine Palace Itália; o início da temporada da peça "De Braços Abertos" de Maria Adelaide Amaral (auditório Salvador de Ferrante) - se complementa com um excelente musical: a temporada em homenagem a Wilson Batista no Teatro do Paiol (sexta a domingo, 21 horas).

O belo som do trombone de Raul em dois álbuns

Das poucas gravadoras totalmente brasileiras, a Companhia Industrial de Discos tem um marketing especial de trabalho. Dispondo de parque próprio para prensagem de seus LPs (e que até há pouco era usado por outras etiquetas), a empresa da família Zuckermann mantém um catálogo quase que permanente de elepês nacionais e internacionais, comercializados a preços até 50% mais baratos do que os de suas concorrentes e colocados em supermercados e grandes lojas de departamentos.

O som de Raulzinho é só para os paulistas

Quando o adolescente Airto Moreira era baterista no King's Club, na Rua Carlos de Carvalho, há poucos metros, no Luigi's, na Alameda Cabral, quem ali tocava bonito era o trombonista Raul de Souza, que entusiasmado pela música atravessava madrugadas e esquecia de que às 7 horas da manhã deveria estar em forma no quartel da Aeronáutica, no Bacacheri, de cuja banda fazia parte. Entre a boemia e o rigor de músico militar, Raulzinho ficava com a primeira e não foram poucas as detenções que pegou devido suas faltas na caserna.

No campo de batalha

O jornalista Juvêncio Mazzarollo, último prisioneiro de consciência no Brasil, é uma das pessoas citadas no verbete de duas páginas e meia que o Brasil mereceu na última edição do "Amnesty International Repor 1985", o relatório da Anistia Internacional que acaba de ser publicado. São 359 páginas impressas, relatando a situação dos Direitos Humanos em 55 países do mundo. As duas páginas e meia dedicadas ao Brasil falam da violência rural, registrando o aumento dos conflitos rurais no Paraná, Goiás e Bahia. xxx

Arrigo ressuscita Welles no FestRio

RIO - Orson Welles, falecido há 45 dias, aos 70 anos de idade, não poderia merecer homenagem maior no II FestRio do que a exibição Hours Concours de "Nem tudo é verdade", o surpreendente, belo e emocionante filme de Rogério Sganzerla. Concluído há poucas semanas, esse filme-homenagem está entre as mais significativas realizações do cinema brasileiro. Previsto, inicialmente, para lançamento no obscuro e mal promovido Festival de Fortaleza, o filme acabou não ficando pronto a tempo daquela mostra.

Tabajara, o magnífico som que volta

Domingo passado, no "Up to date", do suplemento "Cláudio", comentamos a importância do relançamento, em cópia dolby, 35 mm e com 11 minutos inéditos de "Música e Lágrimas" (The Glenn Miller Story), EUA, 1954, de Anthony Mann (previsto para breve no circuito CIC) como fator capaz de motivar um novo interesse das gravadoras (e do público, naturalmente) pela música maravilhosa das "big bands:.

As marcas musicais de 1984

ENTRE os múltiplos aspectos retrospectivos de 1984, preferimos fazer 10 anotações sobre a área musical. De certa forma, complementam o grande ranking que tradicionalmente O ESTADO DO PARANÁ publica, a cada edição de fim de ano, e que hoje também está no suplemento CLÁUDIO (uma segunda parte, com o jazz poll, sairá na próxima semana). Na área de cinema, o levantamento dos melhores - na opinião de críticos e estudiosos e segundo as rendas - fornece uma síntese objetiva.

Airto e Flora , o sucesso em lisboa

"Diestros". Eis a palavra que o jornalista Manuel Neto, do jornal "O Popular", de Lisboa, encontrou para definir a apresentação de Aito Moreira e Flora Purim na Praça de Touros de Campo Pequeno, na Capital portuguesa, há algumas semanas. Matéria de duas páginas do jornal foi destinada ao espetáculo, promovido pelo Partido Socialista e ao qual esteve presente até Mário Soares, um dos mais entusiásticos a aplaudir Airto e Flora. xxx

Virtuoses revisitam os mestres de nossa MPB

A eternidade dos nossos grandes compositores do passado. Parece exagero mas não é. Quando se fala tanto na necessidade de " renovação se dá uma força a grupos de roqueiros que não passam de grandes golpes de marketing é salutar ouvir composições de compositores da maior importância de nossa MPB em interpretações magnífica por grandes instrumentistas. Dois elepes recentemente colocados nas lojas provam isto.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br