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Biblioteca Pública do Paraná

"Tigipió", quando o conto chega a tela

A adaptação de obras literárias para o cinema foi um dos pontos em debate ontem, pela manhã, na mesa redonda sobre "Literatura e Roteiro no Cinema Brasileiro". Um dos expositores foi, justamente, o cineasta Pedro Jorge de Castro, 42 anos, professor da Universidade Federal de Brasília e que estreou no longa-metragem com "Tigipió - Uma Questão de Amor e Honra", baseado num conto que seu conterrâneo, o cearense Herman Lima (1897-1981) publicou em 1934.

Está na hora de salvar a nossa Biblioteca Pública

Em 1953, quando a Biblioteca Pública do Paraná foi inaugurada a 19 de dezembro, dentro das comemorações do centenário de emancipação política do Estado, a população de Curitiba era de pouco mais de 230 mil habitantes. Hoje, com uma população de 1.400.000 a Biblioteca continua idêntica aquela que foi inaugurada há 34 anos passados.

Goteiras nos museus, teatro sem elevador. Pobre Paraná!

Preocupado em realizar uma "administração iluminada, em renascimento cultural no Paraná" - como tem, exaustivamente, repetido em dezenas de discursos desde que foi escolhido pelo governador Álvaro Dias para a pasta da Cultura, o advogado Renê Dotti tem uma responsabilidade maior em suas mãos: apesar da época de crise, do orçamento em vermelho, sensibilizar o governo para que a Biblioteca Pública do Paraná ganhe os dois andares que, projetados há 34 anos, estão à espera de uma administração realmente preocupada com a nossa vida cultural. xxx

No campo de batalha

Enquanto a idéia de criar uma Fundação Newton Carneiro toma corpo - e nesta coluna, há quase 3 meses, fomos os primeiros a falar a respeito - a Biblioteca Pública decidiu homenagear o intelectual, homem público e colecionador, um dos idealizadores da construção da BPP, há 35 anos. xxx Amanhã, às 15 horas, será inaugurada a exposição "Newton Carneiro: um exemplo de cultura", reunindo livros, fotos, desenhos e mesmo peças ligadas a vida do professor Carneiro, uma das grandes personalidades do Paraná. xxx

É a hora de localizar os aparelhos mal utilizados

A Biblioteca Pública do Paraná terá em breve uma cabine de 35mm, possibilitando que no auditório Paulo Garfunkel sejam exibidos curtas, médias e longas-metragens, dentro de um programa cultural - o qual, se espera, seja bem conduzido. A cabine de projeção, em fase de reparação pelo técnico Zito Alves, encontrava-se abandonada no Palácio Iguaçu. Ali havia sido instalada, há 20 anos, no primeiro governo Ney Braga e, nos últimos anos, pouco foi utilizada.

A coleção de Luciano salva graças a David A coleção de Luciano salva graças a David

Graças a generosidade de um escritório de advocacia, o Paraná deixou de perder uma preciosa coleção da melhor música popular brasileira que estava ameaçada de ser transferida para outro Estado. Na tarde de terça-feira, 30, quando o secretário René Dotti, da Cultura, repassou para a Sra. Vera Braga Lacerda, o cheque de Cz$ 50 mil, ficou garantida a permanência em Curitiba da coleção que, durante 41 anos, foi formada pelo industrial, pesquisador e colecionador Luciano Lacerda (Lapa, 29/08/1920 - Curitiba, 13/04/1987).

Mais dois andares para a Biblioteca

O engenheiro Romeu Paulo da Costa, 63 anos, esteve reunido com a diretora da Biblioteca Pública do Paraná, Sônia Breda, e deu a sua informação oficial: as fundações daquele prédio foram feitas para possibilitar não só dois, mas até mais pavimentos. Como autor do projeto - e tendo acompanhado a obra, Romeu sabe o que diz. E como assíduo freqüentador da Biblioteca, há muito se preocupa com a falta de espaço do órgão. xxx

No campo de batalha

O ex-reitor Alcy Joaquim Ramalho, engenheiro civil, 3ª classe do quadro do Estado, solicitou (e obteve) licença sem vencimentos, por dois anos, "para trato de interesses particulares", a partir de 25 de junho de 1987. xxx Deu no "Diário Oficial": o governador Álvaro Dias autorizou a inclusão de mais de 15.152 soldados na Polícia Militar, através de processo seletivo. xxx

À margem

A Biblioteca Pública do Paraná nunca recebeu tanta gente como está acontecendo agora: afinal, ali se encontram 3.200 novos livros da promoção cultural "Ler Faz a Cabeça" do Instituto Goethe. As obras não estão à venda, mas podem ser encomendadas . O público não só vai atraído pelos títulos, como também para as sessões de vídeos (no hall da biblioteca) e para as exposições na Sala Miguel Bakun. O local virou um significativo ponto de encontro.

Biblioteca não cresce se houver blá-blá-blá

Uma das regras da burocracia oficial é que quando se deseja complicar algum projeto, fazendo-o cair no cipoal das dificuldades criadas pela incompetência e comodismo, a melhor fórmula é designar um grupo de trabalho ou comissão para tratar a respeito. E se houver necessidade de reforço burocrático, nada mais recomendável do que ampliar as insossas discussões para fóruns, seminários ou assembléias. Resultado: muito blá-blá-blá, horas perdidas em discussões quase sempre inúteis e aquilo que deveria ser feito acaba sendo postergado.
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