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As talentosas crianças dos tempos do Clube Mirim-M-5

Houve uma época em que as crianças não eram obrigadas a se submeter a tirania de uma televisão que impõe olho abaixo a cultura Xuxa & similares. Sim, houve uma época em que as próprias crianças - libertas de um colonialismo consumista e culturalmente alienado com o marketing dos nossos dias impõe de uma forma selvagem - tinham oportunidade de mostrar criatividade e talento expontâneo.

Beth, Marina e Leila, as vozes deste final de ano

Entre a choradeira das gravadoras, mais do que nunca queixando-se de uma natural (e até justa) retração dos consumidores frente ao empobrecimento cada vez maior da classe média - que normalmente se constituía numa faixa-alvo dos negócios fonográficos - mesmo os chamados "grandes lançamentos" de final de ano estão sendo repensados. Este ano, não teremos um álbum de prestígio de Chico Buarque ou Edu Lobo, o (ótimo) disco de João Bosco ("Zona da Fronteira", Sony) já saiu em outubro e a esperança, qualitativamente, é o novo álbum acústico de Milton Nascimento.

Música Brasileira - As reedições chegam com qualidade

Por múltiplas razões, a reedição se tornou uma forma de gravadores tradicionais - ou mesmo produtoras independentes, na área nostálgica - para enfrentar estes tempos de recessão. Afinal, para as gravadoras que dispõem de grandes acervos não custa quase nada providenciar remontagens de gravações de artistas que passaram pelos seus estúdios. Infelizmente, a maioria dos lançamentos é feita de uma forma caça-níquel - e nisto a Continental é campeã absoluta - recolocando dezenas de vezes no mercado, com títulos e capas diferentes, as mais esdrúxulas montagens.

CDs do ano - A volta de Luís Bonfá, em sua melhor forma e estilo

Afinal, neste final de ano, chega um dos álbuns mais aguardados: o retorno de Luís Bonfá, que há 18 anos não tinha um novo disco lançado no Brasil ("Jaracandá" aqui saiu em 1973 pela RGE), embora sua discografia chegue a 50 títulos nos Estados Unidos. Reconhecido como um dos influenciadores da Bossa Nova, compositor, violinista e mesmo cantor eventualmente, com uma obra internacionalmente reconhecida, Bonfá é, para a geração idiotizada pelas FMs que colonizam corações & bolsos, um ilustre desconhecido.

Belchior, uma obra com personalidade

BELCHIOR (Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes) cearense de Sobral, 45 anos a serem comemorados no próximo dia 26 de outubro, está entre os mais inteligentes compositores brasileiros. Com formação humanista - foi seminarista, quando aprendeu latim e grego, estudou música desde a infância e uniu as influências nordestinas a sua formação de jovem que, nos anos 60/70 ouviu muita música internacional como programador de uma rádio em Sobral.

Tom grava Noel Rosa para o songbook que Almir produz

Num ano de escassas edições musicais de bom nível - no qual será difícil fazer os tradicionais destaques da área fonográfica - uma das esperanças maiores se concentra no álbum duplo que o produtor Almir Chediak está realizando em homenagem a Noel Rosa (1910-1937). Depois do exaustivo estudo de João Máximo e Carlos Ridier - "Noel Rosa: uma biografia" (Editora da Universidade de Brasília, 1990), é a Lumiar Editora quem vai reverenciar aquele que para muitos continua sendo o nosso maior compositor popular.

Os melhores nacionais e do jazz segundo Caetano

Caetano Cerqueira Rodrigues, 57 anos, presidente do Blue Note Jazz Clube; produtor de programas de jazz e bossa nova para a rádio Ouro Verde-FM - e também é dono de uma das maiores coleções de CDs, especializados em jazz, música instrumental brasileira, Bossa Nova e grandes vocalistas americanos. Assim, sua relação dos 10 lançamentos e reedições exclusivamente em CDs feitos no Brasil é importante referencial sobre uma faixa altamente sofisticada na produção nacional e internacional. Os 10 melhores lançamentos nacionais

Os tangos e boleros com Luna e Agostinho na arte do encontro

Fundada há 37 anos, como um modesto estúdio, a RGE se constitui ao lado da Continental, a única marca basicamente nacional - já que a terceira que resistia, a Copacabana, foi vendida - em seu acervo e selos - para o grupo Sony. Ao longo de quase quatro décadas, a RGE reuniu um acervo notável, pois foi quem lançou cantoras como Maysa, Agostinho Rodrigues, orquestra como a do italiano Simonetti e Pocho, conjuntos marcantes da Bossa Nova como o Zimbro Trio, e compositores revelando-se intérpretes como Chico Buarque, Toquinho e Vinícius de Moraes - só para citar alguns exemplos.

Velho Metralha, volta ao seu chão: os seresteiros

Ao longo de 50 anos de carreira, Nelson Gonçalves já gravou tudo que era possível. Do romantismo brega de Adelino Moreira - por mais de 20 anos o seu "alter ego" - o gaúcho de Livramento que está entre os cantores mais populares do país, evoluiu para um repertório mais atualizado chegando até a Bossa Nova (verdade que só recentemente) e dividindo seus discos com cantoras famosas.

Amor e vida nas vozes de Marina, Libertad e Alaíde

Três cantoras, de diferentes gerações e origens, apresentando-se numa mesma semana, oferecem diversificadas oportunidades de se (re)apreciar/(re)ouvir os caminhos musicais em relação à criação-sensibilidade de comercialização.
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