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Bossa Nova

Chegou o pássaro azul com o som do bom jazz

Há algumas semanas, em reportagem especial no "Almanaque" dominical, destacamos a importância do pacote do Bluebird, com o qual a BMG/Ariola inicia a tão esperada vinda ao Brasil deste prestigioso selo jazzístico. Realmente, o Bluebird está entre os melhores acervos jazzísticos americanos e até hoje era privilégio de quem se dispunha a enfrentar os dólares da importação para ter acesso as verdadeiras jóias que fazem parte deste label.

Zuza, o homem certo para iluminar a nossa cultura

Luzes acendendo-se no final do túnel da cultura oficial: ontem, em Brasília, tomou posse como diretor do Departamento de Cooperação e Difusão Cultural da Secretaria de Assuntos Culturais, o jornalista José Eduardo Homem de Mello. Em menos de um mês, entre sua apresentação ao secretário da Cultura do governo Collor, Ipojuca Pontes, ao decreto com sua nomeação - publicado no "Diário Oficial da União" no dia 2 do corrente, Zuza - forma afetiva com que José Eduardo é conhecido - teve aprovação imediata de seu nome. E a repercussão pela escolha não poderia ser melhor. xxx

Feche os olhos e lembre os bons tempos da Jovem Guarda

Depois da exumação da Bossa Nova - cujos 30 anos, comemorados entre 1988/89 (considerando o disco marco "Canção do Amor Demais", com Elizeth Cardoso e o "Chega de Saudade" com João Gilberto) justificaram inúmeras reedições e homenagens (embora, não tantas quanto merecia o mais importante movimento já existente na MPB), parece chegar a vez da Jovem Guarda começar a ser escavada, com a montagem de elepês com faixas de históricos momentos do movimento e mesmo estudos a respeito.

Brasil-África numa trilha com balanço

A idéia de unir a poesia de nomes sagrados a versões musicais não é novidade. Olívia Hime, cantora e produtora cultural, realizou assim belos álbuns em homenagem a Manuel Bandeira (1886-1968) e Fernando Pessoa (1888-1935), no qual convocou nomes famosos da MPB para musicarem - e interpretarem - temas dos bardos.

Em dez discos, a saudade do melhor da Bossa Nova

Os trinta anos da Bossa Nova - que poderia ter suas comemorações até retroagidas para 1988, considerando-se que a gravação-marco do movimento que modificou a MPB foi mesmo "Canção do amor demais", produzido por Irineu Garcia, para a Festa, reunindo Elizeth Cardoso às primeiras parcerias de Vinícius e Antonio Carlos Jobim - e tendo ao violão o baiano João Gilberto com sua batida diferente - proporcionaram que dezenas de gravações - e algumas publicações - se voltassem a esta efeméride.

Mingus, Evans, Herbie e Coleman em bons momentos

Ao lado da CBS, a WEA é a gravadora que tem investido mais maciçamente no jazz (e trazendo também blues e country), embora não se possa esquecer os bravos esforços de Jonas Silva, da Imagem - há 21 anos no mercado, a Bradisco (embora sem qualquer divulgação e critérios em suas produções e, finalmente, a BMG/Ariola, que dispondo ao acervo da RCA, começa a aproveitar melhor o tesouro sonoro que dispõe em seu arquivo.

Ao vivo, com emoção, os belos shows do Paramount

Cinco dos dez álbuns da coleção "30 anos de Bossa Nova" são de registros ao vivo, de shows produzidos por Walter Silva, que como apresentador de "O pick-up do Pica-Pau" na Rádio Bandeirantes, incorporou o nome artístico Pica-Pau ao seu nome e, astutamente, soube produzir shows que lotavam o antigo Teatro Paramount, na avenida Brigadeiro Luís Antonio, hoje transformado em cinco cinemas.

Para onde foram tantas belas vozes femininas?

Embora afastado da batalha noturna e constante da vida musical, mas ainda em forma, Paulinho Nogueira, cujos 60 anos transcorridos no último dia 8 de outrubro não tiveram as comemorações que merecia, é uma das presenças mais constantes na série reeditada pela RGE. Realmente, este esplêndido compositor e virtuose do violão foi uma presença das mais importantes na MPB nos anos 60 e com seu toque moderno, seu lirismo e atuação amiga, mestre de uma geração - inclusive Toquinho.

Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção

Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.
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