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Chiquinha Gonzaga

Artigo em 15.04.1992

"O objetivo é concentrar, nesta primeira etapa, os investimentos numa área específica - no caso, o teatro, para obtermos resultados mais concretos". Com esta explicação, o governador Roberto Requião descartou parte da reclamações em relação a uma pulverização dos recursos do Pipa - Programa de Incentivo Artístico, também para o cinema e música. xxx

Roxo collorido motiva as duas marchas satíricas do Carnaval

Apenas duas músicas do Carnaval deste ano - uma delas, sem condições técnicas de obter divulgação já que o disco passou a ser distribuído apenas há uma semana - fazem uma abordagem satírica em torno do presidente Collor. E, afinal satirizar os donos do poder sempre foi a ferroada preferida dos grandes autores de nosso Carnaval desde os tempos de Chiquinha Gonzaga.

Radamés Gnatalli, um músico completo

Na próxima segunda-feira, o Brasil lembra o aniversário de nascimento do compositor Radamés Gnatalli, falecido aos 82 anos, em 3 de fevereiro de 1988. Somando-se às homenagens, publicamos aqui um resumo biográfico sobre o compositor, assinado por Valdinha Barbosa, da Associação Radamés Gnatalli.

"Retratos", a obra prima do mestre Gnatalli, agora em CD

Em 1964, quando o Brasil vivia momentos de crise político-militar, pós golpe de 1º de abril, um dos gênios de nossa música, o gaúcho Radamés Gnatalli (porto Alegre, 27/1/1906-RJ, 1989) oferecia, longe das quarteladas, um trabalho de mestre" a suíte "Retratos", na qual homenageando Pixinguinha (1898-1973), Anacleto de Medeiros, (1866-1907), Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Ernesto Nazareth (1863-1934), desenvolvia um dos mais belos trabalhos instrumentais já feitos em nosso país.

Se não fosse a Revivendo...

Está sendo cada vez maior a repercussão nacional do trabalho que Leon Barg, um pernambucano que curitibanizou-se há 39 anos, vem realizando há 18 meses: a reedição do que há de melhor em nossa música - possuidor de uma das três maiores coleções de 78 rpm do país, formada ao longo de mais de 50 anos de pacientes escavações Brasil afora, Barg, 60 anos, tem a matéria prima - ou seja, os fonogramas, para fazer as melhores reedições.

Quadrio, o record-man sinônimo de qualidade

Desde que chegou ao Rio de Janeiro -e lá se vão três décadas - o italiano Mauricio Quadrio criou uma griffe de qualidade unida aos projetos musicais que vem realizando. De sólida formação cultural, formado pela Academia Santa Cecília, Quadrio tem deixado, em todas as gravadoras, rádios, estúdios, etc. por onde tem passado a sua marca de produtor do mais alto nível. Foi diretor musical das rádios Globo e Jornal do Brasil - ali institucionalizando o esquema música-hora certa-informação que até hoje é receita segura, introduziu especiais e elevou o nível destas programações.

Cazés, um disco de muita emoção

Pai de peixe, peixão é! Inverte-se o adágio popular para explicar a tardia - mas ainda bem-vinda - revelação de Marcel Cazés, que com um lp independente ("E assim eu vou vivendo...", março/1986) surge com uma coleção de músicas deliciosas, em interpretações carinhosas feitas por gente do maior talento.

No sonho de fazer cinema a melhor estréia

Uma programação tranqüila, com apenas uma estréia importante - SONHO SEM FIM, o belo filme de Lauro Escorel, amanhã nos cines Lido I e Ritz. No mais, são as continuações e reprises, embora, substituições de última hora continuem a acontecer. Por exemplo, no Groff estava previsto o retorno de "O Encouraçado Potenkim", clássico de Sergei Eiseintein, mas, na última hora, o que voltou foi o emocionante e belo "A Mulher Ao Lado", de François Truffaut, com Fanny Ardat - que, nestas alturas já deve estar no Hotel Nacional, participando, mais uma vez do III FestRio.

Retratos musicais de Francisco Mario

Francisco Mário não é apenas um dos irmãos de Henfil. O irmão de Henfil, revolucionário, exilado por anos na Europa e que foi lembrado na letra de "O Bêbado e o Equilibrista" (João Bosco/Aldir Blanc) é outro. Chico Mário, embora também um homem de grande presença política, nunca deixou o Brasil. Trocou, isto sim, uma carreira das mais bem pagas na área da informática para se dedicar a música, como violonista e compositor.

Mais um documento para resgatar os pianeiros

Ano a ano, o pesquisador e produtor José Silas Xavier vai enriquecendo a discografia brasileira. Claro que se não fosse o apoio da Federação Nacional de Associações Atléticas do Banco do Brasil, o seu esforço e talento não poderiam ter resultado concretos, mas graças à abertura desta instituição, os felizes projetos de Silas são concretizados. No final de 1986, a FENAB lançou "Os Pianeiros", álbum duplo que vem se juntar aos valiosos discos-documentos anteriormente editados dentro da forma especial que a instituição trabalha.
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